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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) esteve presente no IV Congresso da CUT – Autentica, do Paraguai. O encontro, que ocorreu entre os dias 21 e 23 de outubro, na cidade de Assunção, Paraguai, tinha como tema central “Construindo uma Nova Ordem Social e Fortalecendo o Poder dos Trabalhadores”.

Na condição de Secretário Geral da Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS) e representando a UGT, Valdir Vicente de Barros, Secretário de Políticas Públicas da Central Sindical, disse que o encontro foi muito importante em dois aspectos: dar conta da solidariedade com os trabalhadores paraguaios, que tem sido massacrados por uma sucessão de governos que não respeitam os direitos fundamentais dos trabalhadores e a possibilidade de exigir que o ministro Guillermo Sosa Flores, do Trabalho, Emprego e Seguridade Social do Paraguai, procure medidas que visem o cumprimento das Convenções da OIT, que trata sobre a liberdade sindical (Convenções 87 e 98).

Segundo Valdir, a demora para se criar um sindicato no Paraguai pode levar até um ano e para que a diretoria seja reconhecida demora-se outro ano. E esta lentidão prejudica os trabalhadores que, por falta de representação, não tem quem os defenda contra as práticas nefastas dos empresários, especialmente os do agronegócio paraguaio, recheado de multinacionais que pouco se importam com o desenvolvimento do país, visam apenas o lucro. 

O ministro ouviu os pedidos dos dirigentes e respondeu com a promessa de que tomará as medidas necessárias para acabar com esta morosidade.

Estiveram presentes também Víctor Báez, Secretário Geral da CSA; Joao Felício, presidente da CSI; Edson Bicalho, da Força Sindical; e Ricardo Jacques, da CUT/Brasil.