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Antes de mais nada devemos, como ugetistas e trabalhadores, manifestar nosso reconhecimento a todos os companheiros que se apresentaram como candidatos. Reconhecimento também a todos os que militaram em busca de votos para as candidaturas identificadas com os ideais, propósitos e compromissos da UGT com a classe trabalhadora brasileira.

Aos eleitos em 5 de outubro, nossos parabéns e todo nosso apoio para que desempenhem com dignidade e produtividade os mandatos que lhes foram conferidos pelas urnas. Aos que não se elegeram, nossa gratidão e nosso respeito ao esforço de cada um em enfrentar as enormes dificuldades de uma campanha eleitoral, movidos pela vontade e vocação em bem servir a sociedade brasileira.

As eleições e governos passam, mas as necessidades e lutas dos trabalhadores ficam. O sindicalismo existe para construir pontes que façam a classe trabalhadora superar os obstáculos do caminho rumo à sua emancipação. Na UGT temos o propósito de ser construtores, nunca destruidores ou sabotadores destas pontes.

Se aproxima a hora do voto definitivo do 2º turno. Das urnas emergirá o nome escolhido pelos brasileiros para presidir nossa Nação pelos próximos 4 anos. As duas principais forças políticas brasileiras se enfrentam. É o momento de cada um fazer sua escolha eleitoral.

Internamente, a hora é da UGT reafirmar a unidade na diversidade, mantendo os princípios de respeito à democracia e da fraterna convivência na pluralidade das ideias e das opções políticas. Acima e além das preferências eleitorais, que se esgotam na eleição, não perderemos de vista aquilo que de fato nos une, que são as lutas dos trabalhadores e cada vez mais o fortalecimento da nossa central sindical, para melhor representá-los.

Enquanto instituição, a UGT não está engajada em nenhuma candidatura. Defendemos ideias e reivindicações concretas dos trabalhadores, não as siglas partidárias. Nenhuma manifestação oficial será feita em nome da Central, mas cada ugetista, seja dirigente da central, dos sindicatos filiados ou trabalhador da base, pelos princípios da UGT, continuam independentes para participar de campanhas e pedir votos também no 2º turno, que se realizará no próximo dia 26, para a candidatura com a que mais se identifique.

Por fim, qualquer que venha a ser o Governo eleito, a UGT e os nossos sindicatos, existiam e continuarão existindo e lutando para o fortalecimento da classe trabalhadora brasileira e para uma melhor justiça social.

Saudações Ugetistas,

Ricardo Patah

Presidente