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Expectativa é criar 1 milhão de empregos em 2014, diz Dias


15/09/2014

No acumulado do ano até agosto, houve criação líquida de 751.456 empregos formais. Dias afirmou acreditar que setembro e outubro serão meses de "resultados positivos".

 

"Nosso segundo semestre seguramente será melhor que o primeiro", garantiu. "Todo o conjunto da economia está em recuperação e o emprego faz parte."

 

Sobre a criação de 101.425 vagas em agosto, Dias disse que o governo já esperava "bom resultado".

 

"Havíamos dito que esperávamos melhoras; uns alegam que é otimismo, mas os números confirmam a melhora que prevíamos", disse.

 

"Atribuo reação do emprego ao crescimento da economia", disse. O ministro acrescentou que é uma "tendência" o que ele considera recuperação do emprego em agosto.

 

Dias ainda disse que o resultado da indústria confirma que ela não está em recessão.

 

Em agosto, a indústria fechou 4.111 vagas. Em julho, o setor havia fechado 15.392 vagas, pela série sem ajuste.

 

"A economia está irrigada; não se gera 101 mil novos empregos por acaso".

 

"A campanha que se faz de que o Brasil está em recessão e quebrado cria insegurança na população", apontou.

 

"Apesar de toda a campanha de tentar criar imagem de que Brasil está quebrado, criamos 100 mil empregos", defendeu.

 

O ministro disse ainda que relatórios internacionais apontam Brasil e África do Sul como países que têm conseguido bons resultados na área de emprego.

 

"O mundo está em crise, não o Brasil. Nosso país é o campeão da geração de emprego", disse.

 

Dias ainda reclamou da comparação de resultados com outros anos.

 

"A comparação com outros anos não é efetiva. Estamos vivendo o momento atual", disse.

 

Dias ainda afirmou que a indústria está em recuperação e que o país deve se preocupar com isso.

 

Segundo ele, o ministério do Trabalho está criando grupo de trabalho junto o Ministério da Fazenda e o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para formular política de modernização da indústria.

 

"A nossa competitividade com demais países tem que se dar na área industrial também", disse.

 

"De problemas está cheio. Mas não dá para resolver em 12 anos o que se deixou de fazer em 500 anos", disse o ministro, após ser questionado sobre problemas na economia.

 

Fonte: Exame


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