19/08/2014
O Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, em audiência que acontece hoje (19), Brasília, com o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, discutirá a situação da Organização Sindical no Campo e o Registro Sindical.
Existe uma evidente morosidade na liberação dos registros dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais que tramitam no Ministério do Trabalho, a exemplo de Sindicatos específicos, como os da Agricultura Familiar e o dos Assalariados, que hoje se organizam separadamente. Ou ainda daqueles que buscam uma simples inclusão de municípios em sua representação, aguardando há anos tal liberação.
Outra questão, não menos importante, é a da Contribuição Sindical Rural. A UGT defende a liberdade dos Sindicatos para realizar a sua própria arrecadação, já que a cota-parte que lhes cabe é de 60%, ou seja, a maior parte. O restante é rateado em 20% para o Ministério, 15% para a Federação e 5% para a Confederação.
As transformações que ocorrem na estrutura sindical rural também estarão na pauta da conversa, O Brasil ainda utiliza muita mão de obra rural na informal. Dentro dos complexos agroindustriais, a mão de obra dos assalariados rurais é de extrema importância para o desenvolvimento do setor, não muito diferente da Agricultura Familiar, que representa grande parte da economia e produção agrícola do país. Os incentivos e apoio do Governo tem provocado a organização especifica dos agricultores familiares, situação que conta com o total apoio da UGT.
UGT - União Geral dos Trabalhadores