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Bancos reduzem crédito para micro e pequena empresa


06/08/2014

Os três grandes bancos privados brasileiros lucraram mais no segundo trimestre deste ano, mas desaceleraram a concessão de crédito. A redução de oferta atingiu principalmente as micro, pequenas e médias empresas. Os três bancos anunciaram, num mesmo trimestre, redução no tamanho de suas carteiras.

 

O movimento começou pelo Itaú e Santander ainda no início do ano passado. E agora o Bradesco também colocou o pé no freio. A carteira do banco caiu 0,5% na comparação com o trimestre anterior. A concessão, que vinha se expandindo ao ritmo de 11% a cada 12 meses, caiu para menos de 4% agora.

 

O Itaú já tinha terminado 2013 com uma carteira 4% menor. Até junho, a queda em 12 meses segue no mesmo nível. O diretor de relações com investidores do Itaú, Marcelo Kopel, diz que o banco continua com sua estratégia de trabalhar com menor risco, mas também afirma que este segmento está com menor demanda.

 

O setor de micro e pequenas empresas é um dos mais fortes dos bancos, mas também o que tende a mostrar maior inadimplência. De acordo com analistas, este pode ser o motivo de as instituições frearem este tipo de empréstimo.

 

O Santander passou todo o ano passado tentando controlar sua inadimplência, que era uma das maiores do mercado. Conseguiu diminuir sua taxa em 2 pontos porcentuais. Mas sua carteira de micro e pequenas também se reduziu, em torno de 12%.

 

O Itaú, neste segundo trimestre, foi o único que conseguiu manter sua taxa de inadimplência, medida pelos atrasos superiores a 90 dias, em queda. Caiu de 3,5% para 3,4%. Bradesco e Santander tiveram uma pequena elevação.

 

Exigências. Os executivos dos bancos afirmam, entretanto, que não estão restringindo crédito às microempresas. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse que houve menor demanda e que não houve mudanças nas exigências para concessão de créditos. Já o presidente do Santander, Jesus Zabalza, garantiu que o banco está preparando uma nova plataforma tecnológica para crescer neste segmento e atribuiu a queda a uma reestruturação.

 

No Itaú, o Kopel diz que a instituição não tem restrição de orçamento e menciona inclusive uma captação de US$ 480 milhões que o banco fez no exterior com o objetivo de repassar sob forma de empréstimos para pequenas e médias empresas que atuam no Nordeste.

 

Fonte: Estadão

 

 


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