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A presidente do SindCine, Sônia Santana (na foto, a terceira da esquerda para a direita) participou, na última quinta-feira (29) de audiência pública na Câmara Federal para debater o uso vozes geradas por inteligência artificial em trabalhos de dublagem. O debate aconteceu com a participação de profissionais da área e membros das comissões de Cultura e de Trabalho.

De acordo com os representantes dos profissionais da área, a nova tecnologia substitui postos de trabalho e compromete aspectos culturais da atividade. Entre os pontos debatidos, aconteceu a defesa de um Projeto de Lei 1376/22, em tramitação na Câmara, que determina que as dublagens e legendagens de obras audiovisuais ofertadas comercialmente no Brasil sejam realizadas por empresas e profissionais, respectivamente, com sede e residência no Brasil.

“Não podemos perder nossos sotaques, nossas gírias”, defendeu Sônia Santana. A presidente do SindCine lembrou que a inteligência artificial é uma ferramenta poderosa, mas deve ser utilizada com responsabilidade. “É preciso garantir a transparência sobre o uso da inteligência artificial”, destacou, lembrando que além de gerar desemprego, a nova tecnologia pode comprometer a qualidade do trabalho realizado.