15/07/2014
O Ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, participou, na manhã dessa terça-feira (15) da abertura do III Fórum Brics Sindical, em Fortaleza (CE), e ouviu dos dirigentes sindicais o pedido para que os trabalhadores tenham uma participação ativa nas decisões dos BRICS - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, para que o grupo de países não se transforme numa ação mercantilista e de interesse de empresários, como ocorre com o Mercosul, onde os trabalhadores não participam das decisões e acabam sendo os mais prejudicados.
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT, usou a palavra para lembrar que, quando da formação do Mercosul, os trabalhadores foram os maiores defensores e agora não participam das decisões, muitas delas prejudiciais aos interesses da classe trabalhadora.
Para o presidente da UGT, os países que formam o BRICS têm muito em comum, e por essa razão, é muito importante que o BRICS sindical, com seu olhar cidadão, tenha a capacidade de influir nas decisões, evitando que os trabalhadores fiquem à margem da cidadania e passem a exigir empregos de qualidade, o fim da precaridade, do trabalho infantil e que o crescimento econômico contemple também, os trabalhadores. "O BRICS é um importante bloco na política e na economia internacional. Seu peso econômico é inegável, a participação no PIB equivale à União Europeia. Por essa razão é também importante que os trabalhadores possuam o mesmo grau de participação”.
Patah destacou a participação do ministro Gilberto Carvalho como um sinal de que o Governo Brasileiro está disposto a chamar os trabalhadores para a participação nas decisões do bloco e lembrou que, a reunião dos presidentes dos países do BRICS, que também ocorre em Fortaleza, deve ter um olhar não apenas nas questões econômicas que envolvem o grupo de países, mas também foco na classe trabalhadora.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores