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UGT SE UNE ÀS CENTRAIS SINDICAIS EM ATO CONTRA OS JUROS ALTOS


19/06/2024

Na manhã da terça-feira (18/06), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou ativamente do grande ato das centrais sindicais em frente à sede do Banco Central, localizada na Avenida Paulista, São Paulo. A manifestação contou com a presença de representantes de diversas organizações sindicais, incluindo a CUT, Força Sindical, Nova Central, CTB e Intersindical, além de diversos movimentos sociais, como estudantes, todos unidos por uma causa comum: a luta por juros mais baixos para o desenvolvimento com justiça social.


A manifestação teve como tema "Por Juros Baixos para o Desenvolvimento com Justiça Social", destacando a preocupação com a manutenção da taxa de juros em 10,5%, a segunda maior taxa real de juros do mundo. Esse cenário é visto como um entrave significativo para o setor produtivo, a geração de empregos decentes e o consumo, que é considerado o verdadeiro motor da economia. As altas taxas de juros beneficiam apenas a especulação financeira e o rentismo, enquanto a sociedade e o desenvolvimento econômico do país sofrem as consequências.


Josimar Andrade, diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) e representante da UGT, destacou a importância da unidade da sociedade civil na luta contra as adversidades impostas pela alta taxa de juros. Em seu discurso, Andrade enfatizou o impacto negativo que os juros altos têm sobre o desenvolvimento econômico e social do país, reforçando a necessidade de uma mobilização coletiva para enfrentar essa questão.


"É fundamental que a sociedade esteja unida para enfrentar mazelas como a que estamos vivendo com a atual taxa Selic. A manutenção de juros tão elevados impede o crescimento econômico, afeta negativamente a geração de empregos e diminui o poder de consumo das famílias," afirmou Andrade. Ele destacou que essa luta é essencial para garantir um futuro mais justo e próspero para todos os brasileiros.


Durante seu discurso, Josimar também criticou o Projeto de Lei 1904/2024, que propõe punir mulheres ou meninas estupradas que optem por fazer aborto, com uma pena maior do que a aplicada aos agressores. Ele ressaltou a importância da união da sociedade no combate a esse tipo de legislação que agrava ainda mais a situação das vítimas, ao invés de lhes proporcionar o apoio necessário.


Além disso, o sindicalista expressou descontentamento com o presidente do Banco Central, Campos Neto, remanescente do desgoverno Bolsonaro, acusando-o de manter a taxa de juros elevada e, consequentemente, travar o desenvolvimento econômico do Brasil. Ele destacou que essa política monetária desconsidera as necessidades da população e impede que o país alcance um crescimento sustentável e inclusivo.


A participação da UGT no ato reforça o compromisso da entidade com a defesa dos direitos dos trabalhadores e o desenvolvimento econômico justo e inclusivo. A manifestação foi marcada pela união das diversas centrais sindicais e movimentos sociais, todos comprometidos com a luta por uma política de juros que favoreça o crescimento econômico e a justiça social.


Edna de Andrade, Secretária da Mulher do Sindicato dos Condutores de São Paulo, demonstrou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores ao participar ativamente do ato contra a alta de juros.


A participação de Edna de Andrade e da UGT neste ato sublinha a força e a união dos trabalhadores na luta por melhores condições econômicas. A mobilização não é apenas uma manifestação contra a alta de juros, mas também um chamado à ação para que todos os setores da sociedade se unam em prol de uma economia mais justa e solidária.


O ato das centrais sindicais em frente ao Banco Central foi um marco importante na luta contra os juros altos no Brasil. A participação ativa da UGT, ao lado de outras organizações, demonstra a força e a unidade da classe trabalhadora na busca por um país mais justo e próspero. A mobilização continua, com a esperança de que a pressão popular possa levar a mudanças significativas na política econômica do país.


Por Juros Baixos para o Desenvolvimento com Justiça Social!






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