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O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, é uma data essencial para a conscientização e mobilização em prol da preservação ambiental. Este dia, estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, busca chamar a atenção para os problemas ambientais que afetam o planeta e incentivar ações positivas que possam reverter ou mitigar os danos causados à natureza.

Neste ano, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) faz um alerta chamando todos para a reflexão sobre os desastres naturais ocorridos no Rio Grande do Sul, Brasil, e em diversas regiões da África e da Ásia, como Quênia, Burundi, Afeganistão, Tanzânia e Somália, ressaltando a urgência de políticas ambientais mais robustas e eficazes.

No Rio Grande do Sul, chuvas intensas e prolongadas resultaram em inundações devastadoras, deslizamentos de terra e a perda de inúmeras vidas e propriedades. A infraestrutura foi severamente danificada, e comunidades inteiras ficaram isoladas, necessitando de assistência urgente. Esse evento climático extremo serve como um triste lembrete da vulnerabilidade de muitas regiões brasileiras a desastres naturais, exacerbados pelas mudanças climáticas globais e pela degradação ambiental.

Simultaneamente, na África e na Ásia, países como Quênia, Burundi, Afeganistão, Tanzânia e Somália também enfrentaram volumes de chuvas sem precedentes, causando desastres naturais de proporções catastróficas. Essas regiões, muitas vezes já fragilizadas por conflitos e crises socioeconômicas, viram-se ainda mais vulneráveis diante das enchentes e deslizamentos de terra. A infraestrutura precária e a falta de recursos para resposta emergencial agravam a situação, resultando em perdas humanas e materiais significativas.

Segundo Ricardo Patah, presidente nacional da UGT é impossível não fazer um comparativo entre os desastres no Rio Grande do Sul e nas regiões da África e Ásia destacando a necessidade de uma resposta global coordenada às mudanças climáticas. 

Para o líder ugetista, o Dia Mundial do Meio Ambiente nos lembra que a degradação ambiental e as mudanças climáticas são problemas que transcendem fronteiras e exigem ações coletivas. “Devemos investir em soluções sustentáveis, fortalecer a resiliência das comunidades vulneráveis e promover políticas públicas que protejam o meio ambiente e assegurem um futuro mais seguro e equilibrado para todos” concluiu.