03/06/2024
Nesta segunda-feira, 3 de junho, o Sindicato dos Motoristas de São Paulo realizou uma assembleia geral em frente à prefeitura da cidade. O evento reuniu um grande número de trabalhadores (as) e representantes sindicais que discutiram intensamente a pauta de reivindicações da categoria. Entre os principais pontos abordados estavam as mesas de negociação que não avançam, por conta da intransigência do setor patronal.
A assembleia também teve como objetivo central a votação sobre a possibilidade de deflagração de uma greve de ônibus urbanos, prevista para ocorrer na sexta-feira, 7 de junho.
A mobilização da categoria é uma resposta à falta de avanços nas negociações com as empresas de transporte e a prefeitura. Os motoristas expressaram suas insatisfações e a necessidade urgente de melhorias nas suas condições de trabalho e remuneração. A votação foi marcada por discursos fervorosos e um clima de união e determinação entre os presentes.
Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), esteve presente na assembleia e fez um discurso enfático sobre a importância da categoria para a dinâmica da cidade de São Paulo. Ele destacou que os motoristas são essenciais para o funcionamento da metrópole e que suas reivindicações são justas e merecem ser atendidas.
Patah também ressaltou a necessidade de diálogo e negociação para evitar a greve, mas afirmou que a categoria está preparada para lutar por seus direitos, se necessário.
Edivaldo Santiago, presidente do Sindicato dos Motoristas destacou a importância do diálogo nas negociações trabalhistas. Segundo ele, a greve é sempre considerada como a última alternativa pela categoria, sendo preferível buscar soluções por meio de conversas e acordos.
Santiago enfatizou que a postura do sindicato é sempre em prol do entendimento e que o uso da greve só ocorre quando todas as outras possibilidades de avanço nas negociações se esgotam.
UGT - União Geral dos Trabalhadores