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Funcionários do Hospital Novo Atibaia da Rede DOr ameaçam entrar em greve no dia 11 de junho


24/05/2024

Funcionários do Hospital Novo Atibaia, administrado pela Rede D’Or, ameaçam entrar em greve no dia 11 de junho, caso a empresa não pague imediatamente o reajuste salarial de 3,74% e o Piso Nacional da Enfermagem, conforme acordo assinado junto ao TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região) em dezembro de 2023, após cinco dias de greve.

 
 
A decisão pela greve será tomada pelos trabalhadores em assembleia convocada pelo Sinsaúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Campinas e Região) para o dia 6 de junho, em frente ao hospital, às 19 horas.
 
 
De acordo com o diretor jurídico do Sinsaúde, Paulo Gonçalves, um ofício foi enviado a diretoria do hospital solicitando os pagamentos imediatos, nos termos acordados junto ao TRT-15. “O hospital não cumpriu o pagamento do reajuste salarial de 2023 e tem pago o Piso Nacional da Enfermagem de forma irregular, causando prejuízos financeiros aos trabalhadores, por isso, se não houver a regularização imediata desses pagamentos, partiremos para greve no dia 11 de junho”, afirmou.
 
 
A presidente do Sinsaúde de Campinas e Região, Sofia Rodrigues do Nascimento, ressalta que a participação dos trabalhadores na assembleia é de extrema importância. “Temos o compromisso de lutar para o acordo ser cumprido o mais rápido possível, por isso, é necessário que os trabalhadores participem da assembleia”, disse.
 
 
Para a diretora do Posto de Atendimento do Sinsaúde em Atibaia, Vicentina da Silva Melo André, a greve é o último recurso. “Partimos para a greve quando se esgotam todas as possibilidades. O trabalhador não pode ficar sem receber”, afirmou.
 
 
O Acordo
 
 
No final de 2023, os trabalhadores do Hospital Novo Atibaia ficaram em greve durante 5 dias, sendo encerrada com acordo em audiência no TRT-15, que estabelecia o pagamento do reajuste salarial de 3,74% a partir de junho em forma de abono na folha de dezembro. Já as parcelas vencidas relativas aos meses de setembro, outubro e novembro de 2023, deveriam ter sido pagas em forma de abono, em duas parcelas, em dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Nenhum pagamento foi feito.
 
 
O acordo também estabelecia a implantação do piso da enfermagem de forma escalonada, em três parcelas de 50%, 25% e 25%, sendo finalizada em maio de 2024. No entanto, este vem sendo feito com atraso e, posteriormente, descontado na folha, o que tem causado dúvidas e transtornos aos trabalhadores.
 
 
“A empresa também está usando o valor devido a título de adicional de insalubridade para calcular o salário total do piso da enfermagem, ou seja, o cálculo está incorreto e deve ser corrigido”, relatou Paulo.
 
 
Fonte: JOrnal de Atibaia



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