29/04/2024
Em um evento marcado por emoção e reflexão, a União Geral
dos Trabalhadores (UGT) inaugurou a 10ª edição da Exposição da Paulista,
trazendo à tona o tema "Trabalho e Luta". A escolha do tema não
poderia ser mais apropriada, considerando o momento atual de desafios e
conquistas no âmbito dos direitos trabalhistas e da luta por condições mais
justas de trabalho.
Sob a liderança de Ricardo Patah, presidente nacional da
UGT, a exposição se destaca como um marco na história da organização,
evidenciando a importância da cultura como ferramenta de diálogo e
transformação social.
Ao longo de uma década, a Exposição da Paulista se
consolidou como um espaço de expressão e reflexão crítica sobre as dinâmicas
entre capital e trabalho. Ricardo Patah enfatizou que a relação entre essas
duas forças, quando filtrada pela cultura, adquire uma capacidade única de
provocar reflexão e, consequentemente, fomentar mudanças significativas na
sociedade.
Segundo ele, a exposição não apenas celebra as conquistas
dos trabalhadores, mas também se estabelece como um pilar fundamental para a
democracia, ao incentivar o debate e a conscientização sobre os desafios
enfrentados pela classe trabalhadora.
A 10ª edição da Exposição da Paulista não é apenas uma
celebração, mas um convite à reflexão e à ação. Ao abordar o tema
"Trabalho e Luta", a UGT reforça seu compromisso com a defesa dos
direitos dos trabalhadores e com a promoção de uma sociedade mais justa e
igualitária. Este evento, portanto, não apenas marca uma década de existência
da exposição, mas também reafirma a importância da cultura como meio de luta e
resistência.
O evento cotou com a presença de Virgílio de Carvalho, diretor do nacional do SESTUR-Serviço Social do Turismo, Jorge Aparecido de Melo, 1º Secretário do Sindicato de Cargas Próprias, Marcos Milanez Rodrigues e Ricardo Martins da Silva, do Sintetel, Carlos Alberto Saraiva Nunes, Presidente do Sindgassp, e os diretores e diretoras do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Josimar Andrade, Antonio Evanildo Rabelo Cabral, Alex Valdiere Eça Sales, Rosilania Correia Lima, Marinaldo Antonio de Medeiros, Manuel Correia e Maria das Graças da Silva Reis, João Carlos Gonçalves, Juruna - Secretário-Geral da Força Sindical, entre outras autoridades, militantes ugetistas e trabalhadores de diversos setores.
A Avenida Paulista, coração pulsante de São Paulo, é mais do
que um mero caminho entre pontos A e B; é um espetáculo vivo. Segundo dados
divulgados pela prefeitura, em apenas 30 dias de exposição, essa avenida
emblemática testemunha o ir e vir de 1,5 milhão de almas todos os dias. Isso se
traduz em 45 milhões de histórias, sonhos e destinos cruzados em um mês, um
número que fascina tanto pela grandeza quanto pela diversidade que representa.
São pessoas dos mais variados cantos do mundo, cada uma com
sua própria história, convergindo em um mesmo espaço, transformando a Paulista
em um microcosmo da sociedade global. Essa efervescência humana é o que faz da
Paulista não apenas uma avenida, mas um fenômeno cultural, um ponto de encontro
de vidas que, mesmo em movimento constante, se entrelaçam por momentos,
compartilhando o espaço, o ar, os sons e as vistas.
Diante disso, para os artistas que participaram da exposição, o trabalho se torna desafiador.
O artista Derlon, falou da sua experiência em participar da
10ª edição da exposição na Paulista, mergulhando em um desafio que vai além da
criação artística, ressaltando a responsabilidade em abordar o tema
Trabalho, numa exposição a céu aberto, na avenida símbolo da cidade de São
Paulo e justamente na sua décima edição” Foi um momento que contribuiu muito
para a gente como artista ter uma atenção maior na hora de elaborar e pensar
sobre esse projeto, o que criou um peso simbólico de responsabilidade saudável
sobre como desenvolver bem esse projeto”, disse.
Marcelo Cipis falou da grande visibilidade que a exposição dará as obras de arte, ressaltou o tema "Trabalho e Luta" como interessante e uma oportunidade ímpar para, por meio da arte promover reflexão. "É interessante a forma como compreendi o tema e como as pessoas vão interpretar meu trabalho para influenciar a sociedade, de ceta forma", explicou.
A exposição contou com a participação de um grupo de Maracatu, que realizou a apresentação artística da abertura da exposição que ficará disponível para apreciação 24 horas por dia, sete dias por semana de 28 de abril a 26 de maio, no trecho da ciclovia da Avenida Paulista, entre a Rua Augusta e a Alameda Campinas.
UGT - União Geral dos Trabalhadores