31/01/2024
Ricardo Patah, presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo-SECSP, participa, entre os dias 27 de janeiro e 02 de fevereiro, de várias atividades na Bélgica.
Convidado da CSC - Confederação dos Sindicatos Cristãos, a maior entidade sindical daquele país, o dirigente segue agenda de palestras e encontros, e discorre sobre a luta dos Sindicatos brasileiros durante o governo Bolsonaro, entre outros temas.
Segundo Patah, sua participação, a convite da CSC, parceira europeia da UGT, busca retratar a luta dos sindicatos brasileiros no período em que a extrema-direita cortou direitos trabalhistas e sociais, atacando as entidades de classe.
Parlamento - Na terça (30), falou no Parlamento Europeu, em Bruxelas: “Discursei sobre a importância da democracia para nós latino-americanos, a estabilidade da região e de como é determinante um projeto como o Mercosul, que pode ser benéfico pra todos, ainda que haja protestos como os da França. As relações internacionais avançam com o diálogo”, reitera.
Numa época em que a extrema-direita se espalha pelo mundo, Ricardo Patah avalia: “Na Europa é realidade em países como Itália ou Hungria. Nos Estados Unidos, ressurge o Trump, agora o Milei na Argentina. Esse perigo ultrapassamos ao eleger Lula. Isso desperta o interesse dos companheiros europeus a respeito do modo como agimos aqui”.
Recuperação - Para o presidente da UGT, “é importante relatar nossa experiência enquanto entidade que confrontou governos lesivos aos trabalhadores e elucidar como estamos atuando na recuperação, pois falta muito pra reconstruir o que destruíram". E conclui: "Devemos explicar o que aconteceu e o que fazer contra o estrago dos governos autoritários”.
Patah permanece na Bélgica até sexta (2). Depois regressa pra dar continuidade às demandas dos segmentos que a Central representa e às lutas sociais unitárias.
UGT - União Geral dos Trabalhadores