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UGT NA CONFERÊNCIA DAS PARTES SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (COP28)


12/12/2023

COP 28 – delegação da UGT, CSA e CSI

A delegação da UGT, formada pelos dirigentes Zé Francisco, secretário nacional do Meio Ambiente da UGT e presidente da FETRACOM-PA/AP, Lourenço, secretário nacional de Relações internacionais da UGT e diretor da Contec e pela Ana Paula, secretária nacional de Cooperativismo e Empreendedorismo da UGT, integram a delegação sindical internacional, CSA e CSI, e também a delegação oficial do Brasil em Dubai, Emirados Árabes Unidos, participando da COP 28, de 31 dezembro a 12 de dezembro.


 

COP 28 - delegação UGT: Zé Francisco, Ana Paula e Lourenço


A esperança é que as importantes discussões que estão acontecendo na COP 28 resultem em um aumento de ações globais e concretas, contra as mudanças climáticas. No dia 6 de dezembro, o Governo Brasileiro deu uma coletiva sobre o posicionamento das negociações referente a Transição Justa. Tema que a delegação da CSI, está discutindo junto aos seus governos para que incluam a posição dos trabalhadores no texto da final sobre transição justa no documento final da COP 28.

Dia 07 de dezembro, foi o “Dia Estratégia Sindical”, a atividade proposta pela CSI, aconteceu no pavilhão da OIT (organização Internacional do Trabalho), quando os dirigentes debateram ao longo do dia, a neutralização das emissões de carbono. Vários painéis foram apresentados, um deles, objetivos para a política do NET Zero Roadmap, trata do compromisso de nações líderes com a redução da emissão de gases nocivos, um dos representantes da CSI – Bruxelas, falou sobre a transição justa para este modelo. Ele classificou como histórico. Os dirigentes reforçaram ainda a necessidade do cumprimento de medidas já articuladas e entendidas previamente, como os objetivos do “Acordo de Paris”. O documento prevê uma aceleração no enfrentamento ao efeito estufa, reduzindo a zero as emissões líquidas, até 2050. Dessa forma, limitar o aumento da temperatura média do planeta em até 1,5ºC e atenuar os efeitos negativos da economia sobre os ecossistemas, e a sociedade como um todo.


COP 28 – Delegados da UGT participando de vários discussões


COP 28 - Dia da Estratégia Sindical - Delegação da CSI , presencial



COP 28 - Dia da Estragecia Sindical - Delgação CSi e convidados - virtual



COP 28 – Dia da Estratégia Sindical - Delegado sindical da UGT, Zé Francisco



COP 28 – Dia da Estratégia Sindical - Delegados sindicais  da UGT,  Ana Paula e Lourenço e o delegado sindical de Dubai


A delegação brasileira da UGT, em Dubai, composta pelos os secretários Zé Francisco, Lourenço e Ana Paula estiveram reunidos, no dia 8/12 com o negociador-chefe do Brasil na COP 28 , o embaixador e secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Brasil, André Aranha Corrêa do Lago e com o vice-Presidente da CSI, Antônio Lisboa, o assessor dele, Fernando e demais representantes da delegação.


COP 28 – secretário Lourenço (SRI/UGT), Negociador-chefe do Brasil na COP, embaixador André lago e Lourenço e o secretário Zé Francisco (SMADS/UGT)


COP 8 -  representantes das delegações  UGT , CUT e CSI e do governo brasileiro


Os dirigentes sindicais conversaram sobre a necessidade de implementação de políticas para a redução de emissão de gases que provocam o efeito estufa e as relações da economia verde e da inclusão da preocupação com os trabalhadores no texto da Transição Justa,  isto é,  a posição dos trabalhadores no texto final sobre transição justa do documento da COP 28. A delegação da UGT segue acompanhando os debates na esperança por um texto final produtivo, que efetivamente leve em consideração a importância do trabalho e dos trabalhadores, no processo de negociações extremamente complexas, com diversos países. Outra pauta de suma importância é, o respeito entre os seres humanos, que se perdeu pelo caminho e é preciso recuperar.

1. Avaliação global sobre o progresso dos países membros na implementação do Acordo de Paris:

2. Formulação de estratégias de adaptação climática;

3. Elaboração de um Programa de Trabalho voltado à migração dos impactos climáticos.





Uma transição justa para uma eliminação progressiva rápida e equitativa da extração de combustíveis fósseis


As mudanças climáticas têm sido um assunto de muitas notícias pelo mundo, nestes últimos anos. Estamos vivenciando tempos difíceis, um alerta para todos nós,  ou seja, as catástrofes climáticas e os dias quentes, são evidências de que a continuidade da vida no planeta Terra está sendo ameaçada, os tratados internacionais e os acordos não atendem a realidade. Apesar, da mobilização internacional e da resistência de grupos brasileiros e dos povos da floresta. Temos que fazer mais e melhor. A luta contra as mudanças climática e de todos e de cada um...

Mas o que são mudanças climáticas? Segundo as Nações Unidas, são transformações a longo prazo nos padrões da temperatura e do clima. As mudanças climáticas provocam e causam uma série de impactos, essa mudança dos padrões no clima atingem o equilíbrio da natureza como conhecemos, causando catástrofes climáticas que colocam todas as formas de vida em risco no planeta.

Mas como? E por quê? Acontecem as mudanças climáticas? Segundo a ONU, essas mudanças podem acontecer por meios naturais, devido as variações no ciclo solar. Mas também por cousa das atividades humanas, intensificadas a partir do ano de  1.800, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás que têm sido o principal impulsionador das mudanças climáticas. A queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas.

Mas como? Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo. O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores.

As mudanças climáticas podem afetar a nossa saúde? Sim, adventos da natureza que vem impactar os territórios; fenômenos da natureza como ciclones, secas, chuvas intensas; adoecimentos devido a adventos naturais, por ondas de calor, por enchentes; impactos sobre as condições e a capacidade de cultivar os alimentos; impactos sobre as condições de habitabilidade em construções; impactos sobre condições de saúde e segurança no trabalho e nos formas de mobilidade.

Enfrentamos um grande desafio, mas conhecemos soluções? Segundo as Nações Unidas, muitas soluções de mudança climática podem oferecer benefícios econômicos, ao mesmo tempo em que melhoram nossas vidas e protegem o meio ambiente. Também temos acordos globais para orientar o progresso, como a “Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima” e o “Acordo de Paris”.

Mas quais são as áreas de atuação mais conhecidas para as soluções? São as de redução das emissões, a de adaptação aos impactos climáticos e financiamento dos ajustes necessários.

·      Coalizão crescente de países que estão se comprometendo com emissões líquidas zero até 2050;

·      Cerca de metade dos cortes de emissões devem estar em vigor até 2030 para manter o aquecimento abaixo de 1,5 °C;

·       E está se discutindo na COP 28 a diminuição da produção de combustíveis fósseis.

·       A adaptação às consequências climáticas considera, proteger as pessoas, suas habitações, os meios de subsistência, as infraestruturas, o meio ambiente, os ecossistemas naturais, seus territórios, as empresas, e os postos de trabalho. A adaptação será necessária em todos os lugares, mas deve ser priorizada para as pessoas vulneráveis e áreas de maior vulnerabilidade, de forma a se ter recursos com os perigos climáticos.

·      As negociações globais e seus desdobramentos são de extrema importância, discutir como o mundo vai pagar a conta é a pergunta. O Acordo de Paris, esta sendo discutindo agora em Dubai, e esperamos avançar nas discussões e nas ações.  

O que é Neutralidade de carbono (net-zero)? Os resultados das últimas conferências são um termômetro, também indicativos fortes de que ainda não estamos preparados para lidar com o assunto de maneira efetiva, os problemas apontados em cada COP, e levantados agora em Dubai apresentam a necessidade de sair com um acordo forte e vinculante, e muito necessário para os avanços necessários.

Os movimentos sociais brasileiros tem estado presentes em várias discussões, a formação de membros ativos vem sendo priorizados pela sociedade civil de uma forma geral, ongs, sindicatos, centrais sindicais. Dentre elas a UGT, União Geral dos Trabalhadores, onde as discussões sobre o assunto que através de conhecimento e articulação levam a Central Sindical ao patamar em que se encontra de ente ativo em prol da sustentabilidade, do meio ambiente, e da defesa de postos de trabalho e empregos, que está transição seja justa também para os trabalhadores.

            Os sindicatos por meio da Confederação Sindical Internacional (ITUC CSI e CSA) defendem e lutam que Transição Justa que está sendo discutida na COP 28, que não prejudique o trabalhador, isto é, que também seja justa para o trabalhador o novo modelo energético que está sendo proposto para uma sociedade de baixo carbono, que irão impactar o mundo do trabalho, como a transformação para uma industrialização verde, uma agricultura de baixo carbono e a bioeconomia.



COP 28, Espaço Brasil – Zé Francisco (UGT) e Puir Tembé, secretária estadual dos Povos Indígenas



COP 28 – ITUC CSI  - Transição Justa para os Trabalhadores


COP 28: delegação brasileira discute economia verde e preparativos para COP 30




A delegação brasileira presente na COP 28, em Dubai, esteve reunida em um painel voltado para a preservação ambiental, promoção da economia verde e preservação da floresta amazônica. Entre outros assuntos, trataram ainda dos preparativos e da expectativa para a COP 30, que será realizada em Belém-PA, em 2025.

A secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, tratou da importância de receber o evento e as tratativas que já estão ocorrendo para selar acordos relevantes. Ela reforçou a importância dos jovens e das mulheres nessas discussões para que sejam cada vez mais ouvidos e assim, tornem os ambientes mais igualitários e construtivos.

“Painel de extrema importância, porque o Brasil está nas discussões globais relacionadas ao meio ambiente em vários fóruns e pela COP 30, que será no Brasil, em 2025 e na Amazônia, e por ser o primeiro momento internacional sendo discutidos com todos os três setores da sociedade, público, privado e sociedade civil Para nós sindicalistas, o trabalhador está no eixo da questão, hora de se mobilizar”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da UGT”, Zé Francisco.




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