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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) se solidariza com a greve dos ferroviários, metroviários e Sabesp que estão em luta contra as propostas de privatização, que irão tirar do poder público a responsabilidade por gerir esses setores e passar para a iniciativa privada que, naturalmente, precisa lucrar não importando como, assim, esta proposta tem alto potencial de onerar fortemente a população, além de piorar a qualidade do serviço prestado.

Exemplo disso podemos ter ao avaliar a CPTM, que possui duas linhas privatizadas, a 8 (Diamante) e a 9 (Esmeralda), ambas passadas em 2021 para o Consórcio Via Mobilidade, que registram o triplo de falhas em 2023.

Só a linha 9 registrou 12 falhas nos três primeiros meses do ano. O número é o maior entre todos os ramais de trem da região metropolitana de São Paulo.

Nesta greve, iniciada meia-noite desta terça-feira (03/10), o interessante é que os sindicatos envolvidos fizeram a proposta para o governo do Estado de fazer greve com catraca livre, ou seja, os (as) trabalhadores (as) realizariam suas manifestações liberando a catraca para todos (as) usuários (as), contudo o governo do Estado não autorizou tal medida.

Na televisão, para milhares de pessoas, o Governador Tarcísio falou dos reflexos, mas não explicou o porquê de não autorizar a catraca livre para os (as) usuários (as).  

Quantas falhas cada linha apresentou?

Linha 7-Rubi da CPTM - 1 falha 

Linha 8-Diamante da Via Mobilidade - 4 falha 

Linha 9-Esmeralda da Via Mobilidade - 12 falha 

Linha 10-Turquesa da CPTM - 1 falha 

Linha 11-Coral da CPTM - 1 falha 

Linha 12-Safira da CPTM - 2 falha 

Linha 13-Jade da CPTM - sem falhas

Fonte das falhas: UOL