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Lançada no final de julho, a Campanha #RespeiteTodoMundo tem chegado aos trabalhadores da mais diversas formas possíveis, seja por meio das redes sociais, impressos, camisetas, bonés ou até mesmo por cursos e palestras. Nesse ritmo, no que depender dos esforços da FEMACO e seus sindicatos, o que não falta é divulgação contra práticas de assédio e preconceito no ambiente de trabalho.

Nesta última semana, o auditório do SIEMACO ABC E REGIÃO ficou lotado de cipeiros, técnicos e engenheiros de segurança e profissionais da categoria da limpeza e asseio, para conhecerem a fundo a campanha criada pela FEMACO (Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio, Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes de São Paulo), que visa não apenas combater, mas tomar medidas nas esferas jurídicas e criminais contra autores de práticas de assédio moral, sexual, discriminação e preconceito, seja ele qual for.

“Práticas abusivas no ambiente de trabalho têm causado uma série de problemas na saúde do trabalhador, causando depressão entre outros transtornos mentais. Isso tem um efeito cascata, sem condições psicológicas o trabalhador se vê obrigado a se afastar, adoece, perde o emprego, tem uma piora no seu quadro emocional e, em alguns casos, tenta o suicídio. Depressão é coisa séria”, explica a palestrante Daniela Souza.

A #RespeiteTodoMundo tem ultrapassado as fronteiras não apenas do estado de São Paulo, mas do país, sendo reconhecida por sindicatos internacionais do mundo todo. “Foi uma iniciativa que acabou se tornando referência de bandeira de luta por igualdade de direitos, respeito e oportunidades em termos de gênero, raça, etnia e orientação sexual. Temos recebido muitos elogios e sendo convidados a palestrar sobre o tema no exterior”, conta o presidente da FEMACO, Roberto Santiago.