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Na sexta-feira (18/08) a União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com entidades filiadas como o Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP), Sindicato de Cargas Próprias e instituições como a Associação Geral do Centro de SP e Associação Salve o Centro, que reúnem empresários, comerciantes e moradores aconteceu, em frente ao Teatro Municipal, uma grande manifestação intitulada Ato Pela Vida.

O ato, que foi convocado em caráter de urgência, por conta do assassinato de João da Silva Sousa, de 54 anos, que estava a caminho do trabalho, na quarta-feira (16/08), teve como objetivo chamar a atenção do poder público sobre a grave situação que se encontra o entorno da Rua Santa Ifigênia, Praça Princesa Isabel, Estação da Luz, Praça Júlio Prestes e adjacências.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT esteve no ato e enfatizou que o que ocorre na região da Rua Santa Ifigênia há muito tempo deixou de ser apenas um problema de segurança ou pública, hoje é um problema social gravíssimo que vem causando dificuldades para lojistas, empresários, moradores e trabalhadores.

“Não queremos, de forma alguma, que haja uma espécie de zeladoria violenta para com essas pessoas que se encontram na dependência das drogas. O que exigimos é que os governos municipal, estadual e federal encontrem uma solução”, disse Patah.

“Essas pessoas também são pais ou mães de família, são filhos (as), netos (as), mas que estão doentes, escravizadas por um câncer que destrói a nossa sociedade, dilacera famílias inteiras e acabam com toda e qualquer forma de dignidade do indivíduo”, concluiu Patah.

O ato teve velas acessas na escadaria do Teatro Municipal, em memória ao Sr. João, e contou com a presença de Canindé Pegado, secretário Geral da UGT e dos diretores do SECSP, Marinaldo Medeiros e Josimar Andrade.