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Mulheres ugetistas participam da 7ª edição da Marcha das Margaridas


17/08/2023

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta terça-feira (16/08), em Brasília, da 7ª edição da Marcha das Margaridas, que teve como tema: “Pela Reconstrução do Brasil e pelo bem viver”.


O ato, que reuniu 100 mil mulheres dos campos, das florestas e das cidades, teve a concentração Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, de onde as manifestantes seguiram em caminhada até o Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios.


A UGT esteve representada pela vice-presidente Cleonice Caetano, Juliana Karine Machado, secretária de Juventude, Izabel Kausz dos Reis, Secretária Adjunta de Integração para as Américas, Maria Edna Ferreira de Medeiros, Secretária Adjunta da Mulher, Telma Milhomem, presidente da UGT-TO, entre tantas centenas de mulheres trabalhadoras sindicalistas que participaram do ato, que contou com a presença de Aparecida Gonçalves, ministra da Mulher.


“É uma manifestação muito significativa e representativa para o movimento sindical e para o conjunto dos movimentos sociais, pois engloba as reivindicações feitas por mulheres de todos os setores da nossa sociedade desde as trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, sem-terra, extrativistas, da comunidade LGBTQIA+ e moradoras de centros urbanos”, explicou Cleonice Caetano.


Segundo Maria Edna é emocionante participar da Marcha e ver a organização, a quantidade de mulheres reunidas e unidas no movimento sindical rural e que mesmo cansadas, já que muitas acabaram fazendo apenas bate e volta, todas participam ativamente.


Juliana enfatizou a participação da juventude ugetista na Marcha reiterando que os movimentos sindical e social, seja no campo ou na cidade, precisam focar na formação de lideranças, que sejam jovens, mulheres e homens, LGBTQIA+, indígenas ou qualquer pessoa que se disponha a dar continuidade a esse trabalho de luta que tem como objetivo a construção de um Brasil justo, igualitário e livre de preconceitos e opressões.


Para Isabel este é o momento de fortalecer a mobilização das mulheres, principalmente para quem vive no campo, já que devido ao último quadriênio presidencial, que tentou implantar no país uma política armamentista, o conflito agrário aumentou significativamente.


“Todas nós somos Margaridas”, afirmou Telma ao dizer que o evento é muito grandioso e que representa o empoderamento da mulher do campo, que trouxe, para esta edição o tema bem viver, chamando a atenção sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos.


“Assim como o voto feminino fez a diferencia nas urnas, este evento mostra que nós mulheres faremos a diferença também na valorização e ampliação do conceito de Cultura de paz e desenvolvimento sustentável”, concluiu Telma.


Marcha das Margaridas 2023


As principais demandas reivindicadas este ano pelas "Margaridas" estão divididas em 13 eixos políticos: 


  • Democracia participativa e soberania popular; 
  • Poder e participação política das mulheres; 
  • Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo; 
  • Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade; 
  • Proteção da natureza com justiça ambiental e climática; 
  • Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética; 
  • Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios; 
  • Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns; 
  • Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional; 
  • Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda; 
  • Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária; 
  • Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo; 
  • Universalização do acesso à internet e inclusão digital.


Quem são as Margaridas

Marcha das Margaridas é uma manifestação realizada desde 2000 por mulheres trabalhadoras rurais do Brasil em busca de direitos trabalhistas.


Uma das missões da Marcha é apresentar pautas e projetos para que os (as) parlamentares discutam políticas públicas sobre os desafios da população brasileira, em especial, para mulheres do campo.


O nome da Marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, devido à luta pelos direitos da categoria.


Desde 2010 a Marcha das Margaridas acontece a cada 4 anos.















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