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Trabalhadores de condomínios de Curitiba e região preparam ato por reajuste salarial para esta sexta


10/08/2023

A categoria reivindica aumentos com base na inflação referentes aos últimos três anos


Os trabalhadores de edifícios em condomínios de Curitiba e região metropolitana preparam uma manifestação para esta sexta-feira (11), por reajuste salarial. O ato está previsto para iniciar às 8h, em frente ao Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), no centro da capital, liderado pelo Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios de Curitiba (Sindicon) e União Geral dos Trabalhadores (UGT).


A categoria de trabalhadores, como porteiros, zeladores e profissionais da limpeza, acredita que a defasagem salarial ultrapasse a casa de 20% no acumulado dos últimos três anos. Eles reclamam da situação de “sobrevivência” que vivem de lá para cá.


“Nossa situação nos últimos três anos está um pouco tensa. Tudo subiu, a cesta básica praticamente dobrou de valor e nosso poder aquisitivo não aumentou, gasolina subiu…, a gente tem os gastos com a família. A gente deixou de viver pra sobreviver. A gente não tem mais poder de compra, a gente só se mantém”,


desabafa o porteiro Henrique, que trabalha em um edifício no bairro Cabral, em Curitiba.

A servente de um condomínio no Bigorrilho, que preferiu não se identificar, conta que ela e mais dois porteiros do prédio também não veem o salário subir há três anos e contesta as condições de trabalho. “O banheiro que eu uso é o da academia. Não tenho lugar pra fazer refeição, tenho que comer na cozinha do salão de festas, e não tenho onde ficar descansando, tenho que descansar no salão de festas”, diz a trabalhadora.


Por relatos como estes feitos à Banda B nesta quinta-feira (10), as entidades que representam os trabalhadores dos condomínios pretendem chamar a atenção não somente do Secovi, mas também de patrões e síndicos, declara o presidente da UGT, Manasses de Oliveira.


“Não sei o que esse pessoal pensa ou imagina, porque o arroz, o feijão, a comida boa deles, eles estão comendo no dia a dia. A gente chama a atenção dos síndicos também, que são os verdadeiros responsáveis por todo esse descaso com essa classe. Se aproveitaram tanto da reforma trabalhista, que tirou um monte de direitos dos trabalhadores, e, nos últimos anos, acabaram tirando mais ainda, que foi não dar aumento nenhum nos salários dos trabalhadores, nos tíquetes, e isso fez com que o poder de compra fosse lá embaixo”, afirma.


Oliveira diz ainda que o UGT e Sindicon, soluções e alternativas de aumento de salário e tíquetes foram apresentadas e esperam que haja um reajuste com urgência. “É uma revolta muito grande. É natal, ano novo, domingo, feriado, 24 horas por dia cuidando, atendendo às portarias, deixando os prédios bem cuidados, limpos, os zeladores tendo toda uma atenção com moradores e o resultado disso seria nosso aumento de salário, que não estamos tendo.”


Confira o quadro abaixo com as reivindicações da categoria:



Outro lado

A reportagem da Banda B entrou em contato com o Secovi-PR, na manhã desta quinta-feira, por meio de assessoria de imprensa, e aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestação.


Fonte: BandaB




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