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A União Geral dos Trabalhadores (UGT-BA) criticou o governador de Minas gerais, Romeu Zena (Novo), que defendeu, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, no último sábado (5), a criação de um bloco formado por estados do Sul e Sudeste (Consud) para se proteger no Congresso Nacional de perdas econômicas em resposta aos estados do Norte e Nordeste.

“Essa é uma tentativa clara do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, de querer dividir o povo brasileiro que é, em sua maioria, um povo democrático, um povo ordeiro. O que precisamos é de um Brasil unido e forte”, disse o presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho, durante reunião da executiva estadual da entidade, na manhã desta terça-feira (8).

Ainda segundo Marcelo Carvalho, “as declarações do governador de Minas Gerais mostram que o fascismo não morreu e quer voltar ao poder em nosso país”. “Zema tenta ocupar o lugar do ex-presidente Bolsonaro e se colocar, neste momento da política, como o representante do já fracassado bolsonarismo”, completou.

Durante a entrevista ao jornal paulista, Zema citou a criação de um fundo para o Nordeste, Centro-Oeste e Norte na reforma tributária, que está previsto para ser votado no Senado ainda neste ano, e questionou se as outras regiões do país também não têm pobreza. “Nós também precisamos de ações sociais”, disse o governador mineiro.

“O que o Romeu Zema quer é que o Sul e o Sudeste do país voltem a ter o protagonismo da política nacional, retirando o direito de voz e a liberdade do povo da nossa região Nordeste”, afirmou Marcelo Carvalho.

Participaram da reunião da executiva estadual da UGT representantes dos sindicatos dos Rodoviários de Cargas Próprias, dos Nutricionistas, Trabalhadores em Farmácia, Trabalhadores em Autoescola, Gráficos, Portuários, Montagem Industrial de Feira de Santana, Indústria do Plástico, Comerciários, Servidores, Federação dos Comerciários e Associação Morada.

Fonte: Política Livre