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Rede Mulheres UNI Brasil inicia sua 11ª Oficina de Formação


02/08/2023

Iniciou, na manhã desta quarta-feira (02/08), a 11ª Oficina de Formação da Rede Mulheres UNI Brasil. O evento acontece nos dias 02 e 03 de agosto, na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP), na Praia Grande.


A mesa de abertura foi composta por Cristiane Nascimento, diretora Social do SINTETEL, Ricardo Patah, presidente do SECSP e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Maria Edna, Sintetel, Andrea Garcia, Uni Américas, Marcia Adão, Siemaco, Rosilania Correia Lima (Lana), SECSP, e Fernanda Lopes, CUT.


Ricardo Patah enfatizou que sua categoria, comerciária, é composta majoritariamente por mulheres, de todas as idades, mas principalmente por jovens que são mães, esposas, filhas, estudantes ou arrimos de família que, muitas vezes, enfrentam duplas ou triplas jornadas de trabalho diárias para conseguir conciliar suas atividades profissionais e familiares.


“Já tivemos um avanço em relação a essa situação, mas muito tímido. É preciso acelerar!”, disse o líder ugetista.


Segundo Patah, para os Comerciários de SP, sediar um evento desta relevância, traz a oportunidade de aprendizado, onde temos a reunião em que muitas mulheres estão sintonizadas com “igualdade e oportunidade “, contra o assédio e a discriminação. 


Entre os temas, abordados neste primeiro dia estão o feminismo, o papel social da mulher e igualdade de oportunidade.


Para Lana a Oficina de Formação é fundamental para a organização sindical. “Na rede, a gente trabalha com pessoas de atividades e pensamentos tão diferentes, onde passamos o tempo projetando a formação do movimento sindical não só de mulheres, mas também de homens e jovens, respeitando a diversidade de gênero para que deixemos de falar somente para nós. Contudo, quando pensamos na dificuldade de negociar, principalmente diante das novas formas de trabalho, entendemos a importância das atividades que exercemos”.


A diretora dos Comerciários foi contundente ao apontar que no centro dessas mudanças no mercado de trabalho está a precarização das relações de trabalho, condição potencializada pela informalidade. “A internet não foi pensada como instrumento de trabalho para as mulheres pobres e de periferia, que são as pessoas que mais sofrem com essa situação”, explicou Lana. 


Juliana Karine Machado, secretária de Juventude da UGT Nacional ressaltou que, diante do atual cenário, é fundamental a ampliação do debate visando entender as mudanças ocorridas no mundo do trabalho e seus impactos tanto para as mulheres quanto para a juventude. 


“É preciso fazer uma leitura detalhada sobre essas mudanças que, por si só já são profundas de mais, desta forma poderemos compreender o impacto disso sobre todas nós”, disse Juliana, que reforçou o trabalho realizado por Lana, Edna, Márcia Adão e todas que compõem Rede Mulheres da UNI Brasil, desenvolvendo um trabalho fantástico visando o debate de temas tão sensíveis e importantes do mercado de trabalho.






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