Notícias

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) e demais centrais sindicais, acompanhada de dezenas de trabalhadores, realizam, nesta terça-feira (01), manifestação em frente ao Banco Central, na avenida Paulista.

O ato teve como objetivo alertar a sociedade brasileira contra a extorsiva da taxa de juro praticada hoje no Brasil, que é de 13,75%, e representa a maior taxa de juro real do mundo. Hoje a inflação no Brasil não passa de 4% e manter a taxa de juro nesse patamar é um desserviço ao País, pois trava o crescimento e a criação de emprego.

Canindé Pegado, secretário Geral da UGT ressaltou o quanto é fundamental para a economia do país que as atitudes adotadas pelo Banco Central acompanhem o governo federal que está em plena campanha de desenvolvimento e geração de emprego.

Presente ao evento, o diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Josimar Andrade, manter a taxa de juro em 13,75%, diante do cenário econômico brasileiro, com a queda da inflação, é colocar em risco o crescimento e desenvolvimento do País. "O presidente do Banco Central, Campos Neto, não está a serviço do País, mas dos banqueiros, que estão lucrando com juros tão elevados. Ele foi indicado por Bolsonaro e agindo assim está fazendo política partidária e não econômica. Ou baixa o juro ou pede demissão", afirmou.

Na opinião dos dirigentes da UGT, o comando do BC na presidência de Campos Netos, está comprometendo o desenvolvimento do País e colocando em risco milhares de empregos. Isso porque a indústria e a construção civil estão praticamente paradas, pois não se consegue financiamento para vendas com a atual taxa de juro.