27/05/2014
Viabilizar a locomoção e acabar com o problema da mobilidade profissional urbana foram a tônica do encontro organizado pelo Sindicato de Cargas Próprias (Sindicapro), filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT), que reuniu empresários, associações e entidades do setor. A reunião aconteceu na manhã desta terça-feira, 27/05, na sede da UGT.
No encontro, foram levantados os muitos problemas que os trabalhadores e os empresários enfrentam no cotidiano para a realização de seus ofícios. O ponto comum apontado pelos presentes está relacionado ao tráfego nas ruas – o rodízio municipal limita as áreas e os horários de circulação dos caminhões e as áreas de carga e descarga. Algumas vias, por exemplo, possuem zona azul, que permite que carros sejam estacionados, dificultando as entregas de bens e produtos.
Para o presidente do Sindicapro, Amir Macedo Pereira, a reunião não tem como objetivo pedir o fim do rodízio de veículos, que se faz necessário dada a grande complexidade da cidade, mas é preciso que seja criado um plano que facilite a vida dos motoristas e ajudantes de caminhões, pois é por este trabalho que a cidade é abastecida, é por esta atividade que a cidade mantém e amplia seu desenvolvimento.
A atual situação é prejudicial para toda a sociedade. Se de um lado os trabalhadores sofrem com as dificuldades e limitação laboral e as empresas são prejudicadas pelos altos custos com multas e infrações de trânsito, do outro lado a sociedade perde, entre outras coisas, com os atrasos em obras e com a falta de contratação de novos profissionais. Isso sem falar nos prejuízos dos cofres públicos, pois muitas empresas deixam a cidade de São Paulo por dificuldades de logística e a capital perde em tributos.
O grupo levou como “lição de casa” o esboço da proposta apresentada pelo Sindicapro e, no próximo encontro, os representares irão traçar o cronograma de ações de melhorias que trarão benefícios para toda a sociedade paulistana.
Por Giselle Corrêa, da redação da UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores