30/06/2023
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta sexta-feira (30/06), dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) que a taxa de desemprego no país caiu para 8,3% no trimestre móvel encerrado em maio de 2023. Em relação a população desocupada, esse índice chegou a 8,9 milhões de pessoas, uma queda 15,9% na comparação com o mesmo período de 2022.
Números otimistas para um país que teve, nos últimos quatro anos, um governo totalmente irresponsável principalmente quando o tema era o mundo do trabalho.
Esses dados refletem o bom momento que a economia do país vem passando, com queda do dólar, estabilidade na bolsa de valores e o retorno do Brasil a um patamar de destaque no cenário internacional.
Outros fatores observados estão ligados ao aumento na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais com crescimento de 2,8% e queda do número de trabalhadores na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
“Esses números apresentados hoje mostram que estamos no caminho certo, ainda precisa melhorar muito, mas já demos o primeiro passo”, explica Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Segundo o líder ugetista, a pesar dessa taxa ser a menos desde 2015, ainda é alto quantidade de pessoas que se encontram na informalidade, sem direitos trabalhistas e, na grande maioria dos casos, com rendimentos baixos.
Patah destacou também que é muito apesar da queda, ainda é preocupante os números pessoas subutilizadas, que trabalham menos do que gostariam ou precisariam, o que atingiu 18,2%, queda de 0,7 ponto.
Por Fábio Ramalho
UGT - União Geral dos Trabalhadores