20/06/2023
Na manhã desta terça-feira (20/06), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou de uma manifestação unitária, com as demais centrais sindicais. O ato contra juros altos, ocorreu em frente da sede do Banco Central, na Avenida Paulista, nº 1804, em São Paulo.
A manifestação, reuniu dezenas de dirigentes sindicais,
militantes e trabalhadores ligados a UGT, Força Sindical, CUT, CTB, CSB, NCST,
Intersindical e Pública.
Enilson Simões de Moura, o Alemão, vice-presidente da UGT foi
contundente ao enfatizar a atuação pífia do presidente do Banco Central, Roberto
Campos Neto que, ao manter a taxa de juros nesse patamar atrasa o
desenvolvimento do Brasil e promove desemprego.
Josimar Andrade (Jô), diretor de Relações Sindicais do
Sindicato dos Comerciários de São Paulo fez duras críticas a política de juros
do Banco Central, que está em dois dígitos desde fevereiro de 2022. “Não se
justifica, isso é uma irresponsabilidade e um verdadeiro crime contra a população
brasileira que está endividada, a economia estagnada e as lojas falindo porque
seus produtos não são vendidos”.
“Essa política do Banco Central beneficia apenas os setores
especulativos, que só trabalham com dinheiro de reserva, dinheiro parado. Essas
pessoas não produzem riqueza, não geram empregos e só vivem de especular
rendimentos provenientes de juros, essas poucas pessoas ganham dinheiro em
detrimento de toda uma nação”, disse Josimar.
A UGT levou para a Paulista militantes dos Sindicatos dos Comerciários de São Paulo, Siemaco SP, Sindbast (Ceasa), Sintrapol (polícia civil) e Profissionais em educação física.
UGT - União Geral dos Trabalhadores