19/05/2014
Em assembleia geral realizada nesta segunda-feira, dia 19, pelo Sindicato dos Motoristas de São Paulo, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores – UGT, os trabalhadores aprovaram a nova proposta apresentada pelo patronal, já que a primeira, que afrontou diretamente os trabalhadores (as), foi recusada.
Após o presidente Valdevan Noventa e sua diretoria afirmarem que patronal e poder público iriam conhecer a força da categoria e ver que com os direitos dos trabalhadores não se brinca, eles se amedontraram e acabaram cedendo e apresentaram a seguinte proposta:
- 10% no salário;
- Ticket mensal de R$ 445,50;
- PLR de R$ 850,00;
- Melhoria dos produtos da cesta básica (o Sindicato irá determinar as marcas);
- As mulheres terão direito a 180 dias de licença maternidade;
- Fim do Genérico
- Criação de uma Comissão para discutir as outras questões como convênio médico e a situação do setor de manutenção;
- O reconhecimento da insalubridade, dando o direito a Aposentadoria Especial aos 25 anos de trabalho.
Depois de apresentada aos trabalhadores (as) a proposta foi aprovada fechando, assim, a Campanha Salarial. O Acordo Coletivo 2014/2015 será assinado já na próxima semana. Está vitória veio através do comprometimento da diretoria do Sindicato e da força dos trabalhadores(as) que participaram ativamente de todo o processo da Campanha Salarial.
Um grande avanço
O Departamento Jurídico do Sindicato dos Motoristas de São Paulo trabalhou arduamente para provar, através de perícias realizadas em algumas empresas, o alto índice de Vibração de Corpo Inteiro (VCI) e com isso o reconhecimento da insalubridade.
Esse reconhecimento tem por consequência o direito dos trabalhadores (as) poderem se aposentar aos 25 anos de trabalho. Uma conquista histórica, que veio através do compromisso do presidente Noventa e de sua diretoria com a categoria.
Por Ana Paula Sarilio - 19/05/2014
UGT - União Geral dos Trabalhadores