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Mais de 1.500 sindicalistas, de 161 países, estão reunidos em Berlim, na Alemanha, participando do 3º Congresso Mundial da Confederação Sindical Internacional (CSI). A União Geral dos Trabalhadores (UGT), entidade filiada à CSI, está presente com uma delegação comandada pelo presidente Ricardo Patah.

O Congresso, que tem como tema central “Fortalecimento do poder dos Trabalhadores” começou no domingo, 18, e vai até o dia 23, quando será eleita a nova direção da CSI, que deverá ter como presidente o sindicalista brasileiro João Felício, que conta com apoio de todo o movimento sindical brasileiro, da América do Sul e de parte de países da Europa. 

A CSI representa 325 centrais sindicais nacionais, e é a maior organização democrática do mundo. A abertura do Congresso teve como anfitriões dois líderes sindicais jovens, Florian e Debora Haggenmüller Aleo, além das presenças de Frank Walter Steinmeier, Ministro das Relações Exteriores da Alemanha; Helen Clark, Administradora do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e Abdes Ouaddou futebolista profissional. Em seu pronunciamento, Michael Sommer, presidente da CSI, disse que "nós queremos uma governança global que respeite a dignidade e a dignidade do trabalho" e descreveu as medidas de austeridade adotadas após a crise financeira global como "a receita errada em resposta a erros de diagnóstico."

Ao usar a palavra, Frank Walter Steinmeier, Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, disse que "a desigualdade é uma ameaça à segurança e seu contrapeso são sindicatos fortes. Helen Clark, Administradora do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas disse ao público através de uma mensagem de vídeo que os sindicatos são indispensáveis na luta por um mundo mais justo.