14/05/2014
Trabalhadoras do Comitê Continental de Mulheres da Confederação Sindical de Trabalhadores(as) das Américas (CMTA/CSA) se reúnem em Santiago de Chile
Como parte da campanha “Conte Conosco” (CSI-CSA), para empoderamento e participação das mulheres no movimento sindical e em todos os setores sociais, a UGT Mulher participou este mês no Chile, da VIII Reunião Ordinária do Comitê de Mulheres Trabalhadoras das Américas, do qual a União Geral dos Trabalhadores figura como uma das representantes titulares. O encontro foi importante para fazer uma análise dos países que aderiram ao movimento e frisar a participação de todos nessa ação.
A “Conte Conosco” foi lançada pela CSI, com apoio da CSA em 2013, e a UGT aderiu desde o início, quando foi realizado o I Congresso de Gênero e Raça da central. Porém, nem todas as centrais assinaram. “É bom lembrar que a campanha não aborda apenas a mulher no movimento sindical, mas em todos os setores da sociedade. A UGT entra em campo para chamar a todos que participem ativamente, as pessoas não aderem porque tomam como modelo o sistema de cotas. É diferente! O objetivo é que haja mais liderança da mulher em todos os espaços e governo e sociedade devem fazer a sua parte”, explica Cássia Bufelli, secretária da Mulher da UGT.
Durante o encontro foram focados pontos específicos do Plano de Trabalho do Comitê 2012-2016 e estratégias para campanhas pelas mulheres trabalhadoras, referentes a gênero e trabalho.
A outra campanha se refere ao “Trabalho Doméstico”: para valorização e direito dos (as) trabalhadores (as) domésticos (as), como uma terceira etapa realizada pela CSA e o CMTA, com o objetivo de dar seguimento ao trabalho realizado e estabelecer novas ações tanto para a ratificação da Convenção 189 e de sua implementação, como para promover uma maior organização e afiliação de mulheres nos sindicatos e postos de liderança.
Uma terceira campanha abordou o tema da violência: “Basta! Não mais violência contra as mulheres”. Uma iniciativa da CSA, que tem o objetivo de erradicar diversas formas de violência contra as mulheres, como a discriminação, o suicídio, tráfico, entre outros. Além disso, aderir à iniciativa da CSI para solicitar um novo acordo com a OIT sobre a violência de gênero no local de trabalho. Vale destacar que apenas alguns países proporcionam proteção legal contra este problema. A adesão do governo e sociedade contribuiria para reduzir a vulnerabilidade das mulheres e aumentar a sua independência e produtividade econômica no trabalho.
A última campanha é referente à diferença de remuneração entre os sexos. Comissão de Trabalhadores discutiu as diferenças de salários entre homens e mulheres em vários setores da economia e as ações que o movimento sindical deve fazer para acabar com isso.
Mariana Veltri - imprensa UGT, com informações da CSA-TUCA
UGT - União Geral dos Trabalhadores