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Frente contra uso de agrotóxicos pede aprovação de projetos na Câmara de Sã Paulo


29/04/2014

Em reunião realizada com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, na segunda-feira, dia 28, a Frente pela Alimentação Saudável pela Agricultura Orgânica e Contra o Uso de Agrotóxicos, que tem apoio da UGT, cobrou a aprovação de dois projetos em favor do desenvolvimento sustentável.

 

Representantes da frente entregaram ao presidente da Câmara, vereador José Américo carta pedindo urgência na aprovação dos projetos:

 

1) PL 451/2013, de autoria dos vereadores Gilberto Natalini, Ricardo Young e Nabil Bonduki, que “dispõe sobre a obrigatoriedade de inclusão de alimentos orgânicos na alimentação escolar no âmbito do Sistema Municipal de Ensino do Município de São Paulo e dá outras providências”;


2) PL 891/2013, de autoria do vereador Toninho Vespoli, que “proíbe o uso e a comercialização no Município de São Paulo de agrotóxicos que apresentem em sua composição os seguintes princípios ativos: abamectina, acefato, benomil, carbofurano, cihexatina, endossulfam, forato, fosmete, glifosato, heptacloro, lactofem, lindano, metamidofós, monocrotofós, paraquate, parationa metílica, pentaclorofenol, tiram, triclorfom e qualquer substância do grupo químico dos organoclorados e que tenha sido banida em seu país de origem“ e dá outras providências. 

 

Cristina Palmieri (Comitê de Sustentabilidade) e Marcos Gimenez (Publicidade e Marketing Institucional),  representaram a UGT durante o encontro. Gimenez destacou o seminário  sobre o uso indiscriminado de agrotóxico, promovido pela UGT. “Os agrotóxicos envenenam os cidadãos inocentes, porque desconhecem que se alimentam de frutas e legumes com alto teor de veneno que é aplicado nas lavouras. E ainda a UGT defende uma alimentação mais saudável para as nossas crianças, para isso há a necessidade de uma merenda sem alimentos contaminados”, afirmou Gimenez, lembrando ainda que a UGT se preocupa com os trabalhadores que manipulam as caldas químicas para aplicação na lavoura, porque muitos desses trabalhadores, não utilizam equipamentos de proteção contra os efeitos nocivos dos venenos que são pulverizados nas colheitas.

 

Enfatizamos, finalmente, que a presidência da Câmara deveria fazer esforços para que os projetos fossem aprovados, para dar exemplo aos outros municípios e estados da federação, de como se encaminham as ações na defesa da população na cidade de São Paulo, finalizou Gimenez.

 

O presidente da Câmara, se comprometeu em, no máximo,  25 dias promover uma audiência pública e depois encaminhar os projetos para a votação. Prometeu ainda, que falaria com as lideranças partidárias para que antes de junho os 2 projetos de lei  sejam aprovados e encaminhados ao executivo.

 


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