16/04/2014
Paralisação por melhores salários teve início no dia 10/04 e segue até o dia 23/04
Em assembleia realizada nesta quarta-feira, 16/04, os profissionais da coleta do lixo de Piracicaba, em SP, representados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação e Trabalhadores na Limpeza Urbana e Áreas Verdes de Piracicaba e Região (Siemaco) – filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT) -, recusaram a contraproposta da Empresa Ambiental e decidiram continuar a paralisação por mais uma semana (23/04), quando haverá nova reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), marcada para às 14h. Os trabalhadores estão em greve desde a noite de quinta (10/04) e reivindicam reajuste salarial de 20%.
Da audiência no TRT na tarde de ontem, 15/04, o Siemaco levou o resultado do encontro. “Queríamos uma negociação, onde foi oferecido 10% do salário como reajuste que passaria de R$ 948 em agosto e elevaria para R$ 1 mil, o que não foi aceito. O que seria uma antecipação ficou como sendo como piso salarial, com mudança nos vencimentos para julho. A categoria rejeitou unanimemente ”, enfatiza Renata Aguiar Souza, presidente do sindicato.
Com a recusa da proposta, as negociações não foram encerradas. Por determinação judicial, Renata informa que o Siemaco precisa colocar um efetivo de 50 trabalhadores na rua. “Está sendo atendida. Temos em torno de 150 trabalhadores e uma parte estará desenvolvendo o trabalho até a próxima nova audiência.”
Desde a semana passada, os funcionários reivindicam aumento salarial de 20%, mas em reunião com o TRT foi acordado 10%. Em janeiro, os coletores já tinham feito paralisação e conseguiram antecipar 7% dos 10% do reajuste, inicialmente previsto para março. Eles têm ainda cesta básica de R$ 435 e recebem por insalubridade um valor correspondente a 40% de um salário mínimo, informou o sindicato. A jornada de trabalho é de 44 horas semanais.
Mariana Veltri – imprensa da UGT com informações do G1
UGT - União Geral dos Trabalhadores