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O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp), cumpriu a promessa que havia feito em 31 de março e decretou greve geral na madrugada dessa segunda-feira (7) e paralisando praticamente todas as obras na cidade relativas à Copa do Mundo deste ano e Olimpíadas de 2016. A greve ameaça a conclusão do corredor de ônibus Transcarioca, previsto na Matriz de Responsabilidade para a Copa do Mundo e com o orçamento já batendo R$ 1,7 bilhão.

Segundo o presidente do Sitraicp, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT) Nilson Duarte, "pelo menos 80% dos operários estão parados". A entidade representa 30 mil trabalhadores. "Estão em greve os trabalhadores da Transcarioca, Transmodal, Transolímpica, Metrô Linha 4, Porto Maravilha, obra do Caju e todas as relativas à infraestrutura, como recapeação de asfalto" garantiu Duarte.

A paralisação deve afetar em cheio a conclusão da Transcarioca, obra que liga o Aeroporto do Galeão à Barra da Tijuca. Em fevereiro, a Prefeitura afirmou que a previsão de entrega era o mês de abril. O cronograma, porém, já prevê a finalização para junho, às vésperas da Copa do Mundo.

Durante as negociação com o setor patronal o Sitraicp apresentou a proposta de convenção coletiva com 70 itens dos quais cinco são a base fundamental da negociação: são eles:

1 – Aumento de 10%
2 - Cesta básico de R$ 300,00
3 – Hora extra de segunda a sexta-feira, com aumento de 100%
4 – Plano de Saúde familiar
5 - PLR (Participação nos Lucros e Resultados) corresponde a 2 salários do trabalhador

"Os números que nós pedimos é o mínimo necessário", avalia o presidente Nilson Duarte. De acordo com ele, as empresas já ofereceram aumento escalonado no valor da cesta básica e 9% de reajuste salarial. Essa proposta foi rejeitada pelos trabalhadores que decidiram entrar em greve geral. O sindicalista afirma que as demais propostas, como PLR, Plano de Saúde e aumento de 70% para 100% nas Horas extras não chegaram a ser deixaram