04/04/2014
O apelo à unidade deu a tônica do encontro promovido na manhã desta sexta, dia 4, pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) com seus sindicatos filiados, para tratar da participação da central na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, na próxima quarta-feira, dia 9.
Em sua 8ª edição a Marcha, organizada em conjunto com as demais centrais sindicais, este ano será realizada nas ruas da capital paulista. Com o lema “por mais direitos e qualidade de vida”, a marcha cobra a implementação de antigas bandeiras de luta da classe trabalhadora, como fim do fator previdenciário, redução da jornada, entre tantas outras.
O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah fez um apelo para a unidade . “Independente das diferenças entre as organizações sindicais o foco principal da nossa existência é a defesa da classe trabalhadora. Por isso, a UGT está empenhada em levar um grande número de trabalhadores e trabalhadoras para participar desta marcha.
O secretário de Organização e Políticas Sindicais da UGT, Chiquinho Pereira, destacou que apesar da Marcha entrar em sua oitava edição, as bandeiras de luta “ainda são praticamente as mesmas. Portanto, é preciso que isso saia do papel e efetivamente seja colocado em prática. A questão do trabalho voluntário na Copa, duramente criticada pelos sindicalistas, assim como a portaria de número 375, que trata do trabalho aos domingos, a atuação do Ministério Público do Trabalho, também severamente criticada, foram alguns dos temas abordados pelos dirigentes durante o encontro, desta sexta, que reuniu cerca de 45 sindicalistas, representando 23 entidades sindicais.
Joacir Gonçalves – Imprensa UGT / Fotos: FH Mendes
UGT - União Geral dos Trabalhadores