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UGT e centrais sindicais promovem ato em apoio à greve geral paraguaia


27/03/2014

 

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) a Conferación Sindical de Trabajadores y Trabajadoras de las Americas (CSA-TUCA) e demais centrais sindicais ocuparam a frente da embaixada paraguaia, nessa quarta-feira (26), em apoio à greve geral que aconteceu no país vizinho em protesto ao modelo de política econômica adotada pelo governo do Presidente Horacio Cartes, em que a população qualifica como neoliberal e voltada para interesses econômicos das multinacionais.

 

A população paraguaia reivindica reforma agrária, aumento salarial de 25%, melhorias na educação e na saúde pública, além da revogação da Lei de Aliança Publico-Privado, que permite o governo entregar recursos naturais para a exploração de empresas multinacionais.

 

Considerada a maior greve dos últimos 20 anos no país, a manifestação, convocada pelas centrais sindicais paraguaias, mobilizou cerca de 80% dos trabalhadores e trabalhadoras e contou com apoio de movimentos estudantis e de outros movimentos sociais organizados.

 

“O neoliberalismo é a política do estado mínimo em que as riquezas do país são entregues de ‘bandeja’ para empresas particulares poderem explorar aquilo que é da união. Esta é a busca pela isenção de responsabilidades que devem ser exclusivas do Estado, já vimos isso no Brasil e estamos lutando por mais de 20 anos para que as heranças desse tempo sejam definitivamente extintas,” explica Laerte Teixeira, secretário da CSA-TUCA.

 

Segundo Ricardo Patah, presidente da UGT, com a globalização, muitas são as políticas de desenvolvimento adotadas em diversos países, principalmente quando um modelo dá certo em determinada região, mas o neoliberalismo foi um modelo que a América Latina pôde ver que não deu certo no Brasil. Ele apenas criou ilhas de riquezas cercadas de misérias, privatizou e entregou empresas estatais lucrativas para o capital estrangeiro, tirou das costas do Estado a responsabilidade de gerir setores cruciais para a sociedade, caso da saúde brasileira que m muitos lugares está nas mãos de Organizações Sociais de Saúde (OSs).

 

“Independente da medida econômica de desenvolvimento adotada, seja no Brasil ou no Paraguai, um país só pode ser considerado desenvolvido ou ‘rico’ se a sua população for beneficiada por esses recursos. Isso acontece por meio da melhoria na distribuição de renda, com saúde e educação de qualidade, mobilidade urbana, qualidade de vida, inclusão social, entre outros fatores que não fazem parte da política neoliberal,” conclui Patah.

 

Por Fábio Ramalho – imprensa UGT

 

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