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Mulheres sindicalistas ocupam as escadarias da Câmara dos Vereadores do Rio e pedem o fim da violência


19/03/2014

O repúdio à violência contra as mulheres foi o sentimento que predominou do ato de celebração do Dia Internacional da Mulher, promovido pelo Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais na tarde desta terça-feira, 18, na Cinelândia.

 

O motivo, além das estatísticas que revelam os elevados índices de violência sofrido pelas mulheres, foi o trágico episódio da morte da trabalhadora Claudia Silva Ferreira, arrastada por uma viatura da Polícia Militar no ultimo domingo.

 

"Temos uma política de segurança  que só nos traz insegurança. Isso precisa mudar! Nossa luta é pelo respeito e reconhecimento das mulheres, para que tenhamos saúde, educação, segurança e moradia", desabafou a adjunta da Secretaria da Mulher da União Geral dos Trabalhadores do Rio (UGT-RJ), Clátia Regina Vieira, logo após a secretária da Mulher, Fátima Maria da Conceição, ter pedido a todos um minuto de silêncio pela morte da mãe de família e trabalhadora Claudia.

 

Os discursos também enfatizaram a união das centrais sindicais na defesa de direitos fundamentais para a classe trabalhadora. "Hoje, todas as centrais estão unidas por um só objetivo", ressaltou Tânia Matilde Silva, secretária adjunta da Mulher da UGT nacional, alertando para a necessidade de proteção às mulheres perseguidas após denunciarem seus agressores.

 

Vice-presidente da UGT-RJ, José da Silva Matos (Zé Baiano), representando o presidente Nilson Duarte Costa, falou, sob aplausos, sobre a necessidade de maior participação feminina nos sindicatos e centrais sindicais. "Muitos sindicatos têm apenas o discurso, mas não incentivam a participação das mulheres em suas entidades", criticou ele.

 

Durante o ato "Mulheres nas ruas pela igualdade de direitos no trabalho e na vida", as centrais distribuíram materiais informativos sobre os direitos e lutas das mulheres trabalhadoras. Com bandeiras das centrais sindicais e pirulitos, as mulheres ocuparam as escadarias da Câmara dos Vereadores reivindicando direitos como creches municipais, respeito à Lei Maria da Penha, mínimo de 30% de mulheres nos partidos políticos, igualdade de salários entre homens e mulheres, prevenção e tratamento do câncer de mama, entre outras bandeiras.

 

O ato foi encerrado com música com as brilhantes apresentações do grupo de pagode Mulheres do Zé e de um casal de violonistas.


Fonte: UGT Rio de Janeiro


 
 
 


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