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UGT e Proteste promovem manifesto contra péssimos serviços de telefonia


13/03/2014

“Não podemos permitir custos elevados e péssima qualidade dos serviços. Isso é um roubo ao consumidor. O marco regulatório da telefonia vai trazer as regras para o setor”. A afirmação é do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, durante manifesto em defesa da melhoria dos serviços de telefonia realizado, nesta quinta-feira (13), na Câmara dos Deputados, em Brasília.


A manifestação foi organizada pela UGT em conjunto com a PROTESTE Associação de Consumidores. Os manifestantes carregavam cartazes e panfletos elencando os principais problemas enfrentados pelos usuários do setor, que ocupa o topo das listas de reclamações de entidades ligadas a defesa do consumidor.

 

Na lista de demandas, os manifestantes pedem mais qualidade dos serviços, suspensão de venda de planos pelas operadoras com maior número de reclamações, melhoria na fiscalização e punição do setor, faturas mais transparentes, redução do valor da assinatura básica do telefone fixo e a participação dos trabalhadores nas decisões da Anatel.

 

“Vamos estabelecer via acordo, ou via projeto de lei uma mudança definitiva para o setor. Não é possível vender 264 milhões de aparelhos telefônicos com uma estrutura que não atende a 100 milhões. Alguém está ganhando com isso, e não é o consumidor”, declarou o deputado federal e vice-presidente nacional da UGT, Roberto Santiago (PSD).

 

Segundo a coordenadora institucional da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), Maria Inês Dolci, o setor de telefonia é o campeão de reclamações entre os consumidores.

 

“Desde as privatizações recebemos inúmeras reclamações em torno da qualidade dos serviços, falhas das mais diversas. Várias ações judiciais já foram ingressadas, inclusive, contra quatro operadoras de celular pela má prestação dos serviços de internet 3G. O consumidor deve pagar de acordo com aquilo que ele recebe”, pontuou a coordenadora.

 

Na quarta-feira, dia 12,  Ricardo Patah participou da comissão que foi recebida pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Segundo ele, a posição de Alves foi apoiar o movimento.


A comissão entregou a Alves um levantamento feito pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor  em que aponta, por exemplo, defeitos no sistema 3G da telefonia móvel. “Como o país quer criar o 4G?”, questionou Patah.

 

Ao declarar que é “mais uma vítima da falta de qualidade da telefonia”, o presidente da Casa prometeu conversar com as operadoras que atuam no país. Patah confirmou que a reunião foi marcada para quarta-feira (26) e a estratégia, caso não seja fechado um acordo, é reunir todos os projetos de lei em andamento na Câmara para tentar apontar uma saída para os problemas relatados por consumidores.

 

 

 

 

da Redação da UGT com Agência Brasil

 


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