25/02/2014
Reunidas na sede da União Geral dos Trabalhadores - UGT-Minas, no Centro da Capital, na segunda-feira, as Centrais sindicais declararam irrestrito apoio às justas reivindicações e a greve dos Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana.
Após cinco reuniões realizadas entre as partes, os patrões insistem em alegar impossibilidade de conceder reajuste, mesmo diante do anúncio de lucro líquido de R$ 53,4 milhões obtido nos quatro primeiros anos das concessões do Sistema de Transporte Público por ônibus de Belo Horizonte, depois da renovação de 2008.
Já em janeiro, a Prefeitura de Belo Horizonte aliviou as empresas de ônibus que rodam na cidade com o desconto de R$ 20 milhões, referentes ao CGO (Custo de Gerenciamento Operacional), em congelamento válido por 90 dias.
Antes, em setembro de 2013, da sanção de lei pela presidente Dilma Rousseff sancionou lei reduzindo a zero as alíquotas das contribuições sociais PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita do transporte urbano municipal, medida que beneficia empresas do transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros.
Também consideramos inaceitável a fixação de multa pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3 Região para o cumprimento de cota mínima de coletivos transitando e para o descumprimento das determinações, como já ocorrera na greve dos Metalúrgicos.
Repudiamos qualquer hipótese do aumento das passagens, lembrando que, em junho do ano passado, milhares de pessoas foram às ruas reclamar da baixa qualidade dos serviços públicos, principalmente o transporte, considerado caro e desconfortável pela maioria da população.
UGT – União Geral dos Trabalhadores
NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores
CUT – Central única dos Trabalhadores
Força Sindical
CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular
CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
UGT - União Geral dos Trabalhadores