15/02/2014
“Unidade de Ação, Lealdade e Comprometimento. Este é o lema da nossa chapa que elegeu neste dia 13 de fevereiro a nova Diretoria da nossa Federação com 100% dos votos válidos. Esta vitória, com esta margem expressiva de votos reafirma, na prática, o que os 68 Sindicatos Filiados já vêm exercendo em toda nossa base territorial: a união.
No mesmo dia, vivemos outro fato marcante no sindicalismo comerciário: a filiação de 64 Sindicatos Filiados à União Geral dos Trabalhadores, a UGT. Ser reeleito presidente da mais representativa Federação da nossa categoria no Brasil, e por unanimidade, revigora em mim a mais plena disposição para luta. Ao lado dos demais diretores e diretoras que, assim como eu, receberam 100% de confiança do nosso elenco federativo, asseguro que não medirei esforços para reverter cada um desses votos de confiança em trabalho e realizações que fortaleçam as estruturas sindicais e trabalhistas dos nossos Filiados. Reitero que nosso objetivo é avançar, sempre, na defesa dos interesses individuais e coletivos dos mais de 2,5 milhões de comerciários que representamos no Estado.
Em nome da Diretoria eleita manifesto aqui meus agradecimentos. Obrigado pela confiança. O movimento sindical comerciário do Estado de São Paulo pode ter certeza que exerceremos nosso novo mandato com base na unidade de ação, na lealdade e no comprometimento, como dita o nosso lema.
Por que a UGT
Com o passar dos anos, é natural que as Centrais Sindicais acabam ganhando perfis que as levam a serem mais identificadas com esta ou com aquela categoria de trabalhadores; fato que deve ser respeitado, considerando, por exemplo, que o número maior de representados de determinada categoria, acaba dando uma característica predominante à da Central, sem desconsiderar seus demais representados. A Central “A” pode ter como marca registrada a representação dos servidores públicos; já a Central “B” acaba sendo reconhecida como a Central dos metalúrgicos e assim por diante. Ou seja, o perfil por setor de atividade se torna marcante. Entretanto, esta diversidade e, no bom sentido, esses chamados rótulos não têm impedido a unidade entre as Centrais.
Prova está na luta unitária que ora organizamos pela retomada das discussões em torno da Pauta Trabalhista, como se confirmará no grande ato do próximo dia 9 de abril aqui em São Paulo. Com base nestes argumentos, nós, comerciários do Estado de São Paulo, iniciamos internamente conversas bem pontuadas e, a cada novo encontro, crescia em nós um sentimento de mudança de rumo. Era preciso fortalecer a luta comerciária no Estado de São Paulo e em todo o Brasil.
A tomada de decisão, democrática nos mostrou um único caminho: sugerir a filiação da nossa Federação e dos seus Filiados que assim desejassem a uma Central que aumentasse nossas representações nas bases e cujo DNA fosse verdadeiramente comerciários. Não restou dúvidas; o caminho era um só: nos filiarmos à União Geral dos Trabalhadores, a UGT; uma Central que agrega as categorias mais atuantes do Brasil.
Central Comerciária
Sob a presidência do comerciário Ricardo Patah, a UGT atua em todo o Brasil com dirigentes experientes e combativos na defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiros. Apenas a título de ilustração desta atuação combativa, cito aqui a incansável luta do companheiro Patah pela conquista da Regulamentação da Profissão de Comerciário.
Conquista que vai fazer um ano no mês que vem; data que vamos comemorar juntos, em 15 de março! Aos meus companheiros e às minhas companheiras que, assim como eu, abriram mão de cargos importantes na Central a qual estávamos filiados, manifesto meus agradecimentos por mais uma demonstração de espírito de coletividade. Deixo o cargo de 1º Tesoureiro Nacional da Força Sindical (o segundo mais importante); cargo que já fora ocupado pelo também comerciário Ricardo Patah, porque tenho certeza: filiados à UGT, estamos investindo no fortalecimento das bandeiras de luta da Central, sejam reivindicações comerciárias sejam reivindicações dos trabalhadores em geral, como redução da jornada, fim do Fator Previdenciário e da ampliação das terceirizações.
Acreditamos que ao ingressamos na Central Sindical que já agregava o maior número de comerciários no Brasil, vamos potencializar seu poder de mobilização e de luta. .Com a nossa filiação quero crer que a UGT passe a representar mais de quatro milhões de comerciários no Brasil. Confesso que nossa decisão foi considerada ousada por alguns dirigentes sindicais comerciários e também por sindicalistas de outras categorias. Cientes de que não há efeito sem causa, ponderamos as críticas, sem cultivar rupturas. Otimistas e certos da decisão encaminhada, não tenho dúvidas que os mais de 60 Sindicatos Filiados à Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo, chegam à UGT para dar musculatura ao sindicalismo ético e inovador que esta Central pratica para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida da classe trabalhadora.
Seja na Capital, na Baixada Santista ou no Interior Estado, estamos prontos e dispostos a compartilhar, com as demais categorias que integram a UGT, nossa organização estadual e nosso poder de mobilização. Somos forjados num sindicalismo alicerçado na unidade e na lealdade, princípios que balizam nossas condutas e nossas ações em toda nossa base comerciária do Estado. Assim vamos permanecer! Reconheço na data de hoje, 13 de fevereiro, a concretização da unidade comerciária em uma única Central, que agora se configura como a maior Central de Comerciários do Brasil. Juntos, somos mais fortes.
Luiz Carlos Motta
Presidente da Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo - Fecomercários, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) - www.fecomerciarios.org.br
UGT - União Geral dos Trabalhadores