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Mercado reduz ligeiramente expectativa para inflação no ano


03/02/2014

A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2014 caiu de 6,02% para 6,00%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 3, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,97%. Para 2015, a projeção segue em 5,70%. Há quatro semanas, estava em 5,50%.

 

A projeção de inflação para os próximos 12 meses subiu de 5,99% para 6,00%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,00%.

 

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo segue em 6,20%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas continua em 6,00%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,90% para 2014 e 5,80% para 2015.

 

Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA em janeiro de 2014 caiu de 0,75% para 0,72%. Há quatro semanas, estava em 0,73%. Para fevereiro, a projeção segue em 0,65%. Há quatro semanas, estava em 0,64%.

 

Taxa básica de juros. Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus mantiveram a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 em 11,00% ao ano. Para 2015, a mediana das estimativas subiu de 11,50% para 11,88% ao ano. A taxa está hoje em 10,50% ao ano. A previsão para o juro básico na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro segue em 10,75% ao ano.

 

Já a previsão para a Selic média subiu de 10,75% para 10,91% ao ano para 2014 e de 11,50% para 11,62% para 2015. Há quatro semanas, estavam em 10,47% e 10,85% ao ano, respectivamente. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014 subiu de 11,50% para 11,75% ao ano. Para 2015, passou de 11,50% para 12,25% ao ano.

 

PIB. A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 segue em 1,91%. Para 2015, a estimativa de expansão continua em 2,20%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 1,95% e 2,50%.

 

A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 caiu de 2,20% para 2,00%. Para 2015, economistas preveem avanço industrial de 3,00%, ante 2,95% da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 2,20% para 2014 e de 2,89% em 2015 para o setor.

 

Os analistas elevaram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014 de 34,80% para 34,90%. Há quatro semanas, estava em 35,00%. Para 2015, segue em 35,00% há sete semanas.

 

Câmbio. A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2014 subiu de R$ 2,45 para R$ 2,47 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,45. Para o fim de 2015, a mediana subiu de R$ 2,50 para R$ 2,51. Há quatro semanas estava em R$ 2,45.

 

Na mesma pesquisa, o mercado financeiro elevou a previsão para a taxa média de câmbio em 2014 de R$ 2,42 para R$ 2,44. Para 2015, a projeção passou de R$ 2,45 para R$ 2,49. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 2,40 neste ano e no próximo.

 

A pesquisa também mostra que, para o fim de fevereiro de 2014, a estimativa passou de R$ 2,38 para R$ 2,40.

 

A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo para o fechamento de 2014 segue em R$ 2,50. Para 2015, segue em R$ 2,58.

 

IPG-DI. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) seguiu em 5,90% para 2014, segundo a pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. Quatro semanas atrás, o mercado previa alta de 6,00% do indicador. Já a previsão para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, passou de 5,96% para 5,90%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 6,00% para o IGP-DI e de 6,01% para o IGP-M.

 

Para 2015, as projeções para o IGP-DI e para o IGP-M seguem em 5,50%, cada. Há quatro semanas as estimativas estavam em 5,50% para o primeiro e 5,40% para o segundo indicador.

 

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2014 caiu de 5,50% para 5,45%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 5,40% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção está em 5,00% há 37 semanas.

 

Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 4% para este ano e em 5,00% para o ano que vem. Há quatro semanas, as projeções estavam nesses mesmos patamares.

 

Déficit em conta corrente. O mercado financeiro manteve a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. Pesquisa semanal Focus realizada pelo Banco Central (BC) mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano segue em US$ 73,00 bilhões. Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas passou de US$ 71,45 bilhões para US$ 69,90 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 71,30 bilhões para 2014 e em US$ 71,10 bilhões para 2015.

 

Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 8,00 bilhões para US$ 8,25 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 8,00 bilhões. Para 2015, a projeção subiu de US$ 12 bilhões para US$ 13 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 12 bilhões.

 

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, subiu de US$ 57,50 bilhões para US$ 58,00 bilhões em 2014. Para 2015, segue em US$ 60 bilhões.

 

Superávit. A mediana das previsões para o superávit primário do setor público consolidado para 2014 subiu de 1,4% para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Na sexta-feira, foi divulgado o resultado para o setor público consolidado de 2013 (1,9%).

 

Para o período 2015-2017, a mediana segue em 2% do PIB. Para 2018, a primeira divulgação mostra mediana de 2,5% do PIB.

 

O levantamento do BC mostra ainda que, para o crescimento do PIB em 2013, a projeção foi mantida em 2,25%. Esse dado não é mais divulgado no resumo da pesquisa, apenas nos dados presentes nas "séries de estatísticas consolidadas".

 

Fonte: Estadão

 

 


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