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Inflação oficial argentina de 2013 foi de 10.9%


16/01/2014

O governo da presidente Cristina Kirchner anunciou nesta quarta-feira que a inflação de 2013 foi de 10,9%. Segundo os números elaborados pelo organismo oficial, o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), a inflação de dezembro do de 1,4%. O Indec está sob intervenção federal desde janeiro de 2007, época na qual o governo Kirchner começou a manipulação dos índices de inflação.

 

A maquiagem dos índices gerou uma brecha cada vez maior entre os números exibidos pelo governo e os cálculos dos economistas independentes. Isso criou um cenário no qual a inflação oficial do ano passado é quase um terço da alta de preços calculadas pelos economistas das principais consultorias portenhas, que estimaram no início desta semana que a inflação de 2013 foi de 28,3%.

 

Graças à aplicação de um substancial botóx estatístico, a inflação de dezembro do governo também é substancialmente inferior aos cálculos dos economistas, que indicam que no último mês de 2013 a alta foi de 3,3%.

 

O caminhoneiro Hugo Moyano, líder da Confederação Geral do Trabalho (CGT), a maior central sindical do país, afirmou há poucos dias que a inflação de 2013 foi de 25%. Moyano sustentou ontem que, caso a inflação continue sua escalada nos próximos meses os sindicatos exigirão um aumento salarial de pelo menos 30% durante as negociações coletivas que geralmente ocorrem entre abril e maio.

 

O “Dólar-Messi”, denominação irônica dos argentinos sobre o patamar de 10 pesos para a cotação do dólar no mercado paralelo – em alusão ao número 10 que o astro argentino do Barcelona FC ostenta em sua camiseta – já ficou para trás. Ontem o dólar no paralelo continuou sua escalada e entrou na faixa dos 11 pesos, encerrando a jornada em 11,21 pesos. Por este motivo, iniciou uma nova denominação, o “Dólar-Tevez”, em referência à camiseta que o jogador Carlos Tevez ostentou na seleção argentina.

 

O dólar é considerado o melhor termômetro para medir o ânimo financeiro dos argentinos, que buscam na moeda americana seu refúgio para tempos de crise desde os anos 70.

 

Fonte: Estadão

 

 

 

 


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