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Produção industrial surpreende e cai apenas 0,2% em novembro, diz IBGE


08/01/2014

A produção industrial caiu 0,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio melhor que as expectativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que estimaram uma queda entre 0,60% e 1,50%, com mediana negativa de 1%.

 

Na comparação com novembro de 2012, a produção subiu 0,4%. Nesta comparação, as estimativas foram de queda de 0,20% a 1,90%, o que gerou também mediana negativa de 1,00%.

 

Em 2013, a produção da indústria acumula alta de 1,4% até novembro. E, em 12 meses, a alta é de 1,1%. Os técnicos do IBGE vão conceder entrevista daqui a pouco para comentar os resultados.

 

Bens de capital. A produção de bens de capital registrou queda de 2,6% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2012, houve aumento de 9,6%. No acumulado do ano, a produção de bens de capital teve alta de 14,2%. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 11,6%.

 

Atividades. A indústria nacional registrou queda na produção em 14 dos 27 ramos pesquisados em novembro ante outubro. O principal destaque foi a queda de 3,2% verificada no setor de veículos automotores, que apontou o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período uma perda de 6,6%. Em outubro, a atividade tinha recuado 3,5%.

 

"Essa queda (acumulada em dois meses pelo segmento de veículos automotores) devolve parte do ganho de 9,1% verificado nos dois meses anteriores, agosto e setembro", lembrou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

 

Outras contribuições relevantes para a redução de 0,2% no total da indústria em novembro ante outubro foram de máquinas e equipamentos (-3,0%), edição, impressão e reprodução de gravações (-5,3%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (-16,0%), indústrias extrativas (-3,1%) e produtos de metal (-3,4%).

 

Na direção oposta, entre as treze atividades que registraram aumento na produção, os desempenhos de maior importância foram dos setores farmacêutico (9,6%), refino de petróleo e produção de álcool (4,0%), outros produtos químicos (3,3%), metalurgia básica (3,1%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (3,8%), alimentos (0,5%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (2,7%).

 

Revisão

O IBGE revisou a produção industrial de setembro ante agosto, que passou de uma alta de 0,5% para 0,6%. A taxa de julho ante junho também foi revisada, de -2,5% para -2,0%. O resultado de junho ante maio passou de 2,4% para 1,9%. Já a produção de bens de capital em outubro ante setembro foi revisada de 0,6% para 0,2%. A taxa de setembro ante agosto passou de 4,0% para 3,8%, enquanto o resultado de agosto ante julho saiu de 2,3% para 2,2%.

 

Fonte: Estadão

 

 


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