16/12/2013
Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores e Moacyr Pereira, diretor de Finanças da entidade, participaram ao lado do deputado federal e presidente ugetista regional, Ademir Camilo, e do tesoureiro da UGT local e presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios e Condomínios, em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio, Conservação, Higienização, Desinsetização, Portaria, Vigia e dos Cabineiros de Belo Horizonte (Sindeac) e da Federação dos Empregados em Turismo e Hospitalidade do estado (Fethemg), Paulo Roberto da Silva, dos debates para se definir o plano de ação da UGT-Minas para 2014. O debate aconteceu em Belo Horizonte, na quinta-feira, dia 12, dia em que a capital mineira comemorou 116 anos de fundação.
Marcada por intenso debate, a reunião resgatou os momentos recentes em que os brasileiros tomaram as ruas para cobrar do poder público a melhora dos serviços públicos, especialmente nas áreas da mobilidade social e saúde. Patah prenunciou um ano em que os protestos devem voltar com bandeiras historicamente erguidas pelo sindicalismo.
Leonardo Vale, do Sindi-Asseio RMBH, cobrou maior proximidade dos sindicatos com as bases e Denilson Martins, do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol/MG), criticou a atitude do governo do estadual, que ficou indiferente às reivindicações do setor de segurança, em greve por quase cem dias.
Paulo Roberto da Silva, do Sindeac, voltou a defender o aumento da pressão em favor do estabelecimento de um piso salarial estadual, fato inexplicável para a segunda economia do País e contraditório, uma vez que estado com potencial menor, como Santa Catarina, que pratica faixas salariais entre R$ 700,00 e R$ 835,00.
Coube a Fabian Schetinni, secretário de Comunicação da UGT-Minas anunciar as propostas para apreciação do colegiado, com destaque para o incremento das regionais da Central (Sul, Zona da Mata, Norte e Triângulo); organização de seminário sobre Saúde e Segurança do Trabalhador, em março, e a promoção de Congresso da UGT mineira, em data posterior à realização da Copa do Mundo de Futebol. A estadual da Central ainda apresentou proposição de intensificar a campanha pela reposição das perdas do FGTS, por meio da exposição em out-doors, banners e mídia eletrônica. O conjunto de propostas mereceu aprovação unânime dos sindicalistas presentes.
O colegiado esteve representado por Fernanda Sampaio e França Alves, tesoureira e diretor administrativo do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Panificação, da Indústria do Café e da Indústria de Alimentação Animal de Belo Horizonte (Sitipan/BH); Rogério dos Santos Lara, presidente do Sindicato dos Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais; Ronaldo Gualberto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Contagem (Sintracc); José Cloves Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SEC-BHRM); Paulo Dias, do Sindimóveis/MG e da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci); Wagner Pereira, presidente do Sindicato dos Empregados em Escritórios de Contabilidade de Divinópolis e Região (Sindicont/MG); Orlando Reis, presidente do Sindicato dos Despachantes de Trânsito de Minas Gerais (Sindetran/MG), Wilton Batata, da ONG Conexão Cidadão.
CIDADE DOS TRABALHADORES - O plano original da cidade, realizado pelo engenheiro Aarão Reis, dividia a cidade em três áreas concêntricas: a Zona Urbana, delimitada por uma avenida periférica e concebida para ser o núcleo central da cidade; a Zona Suburbana, destinada à moradia da população que trabalhava na construção da cidade e, a Zona Rural, destinada aos sítios de pequena lavoura, formando um cinturão verde para a cidade. Essa organização espacial revela a estrutura política e social prevalecente, com a Avenida do Contorno funcionando como um agente de segregação social. Desde os primeiros anos, é notável o esforço do Poder
Público em controlar a ocupação do território através da separação das classes sociais no espaço.
UGT - União Geral dos Trabalhadores