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Sindimotosp para São Paulo e exige mais segurança


28/11/2013

O Sindicato dos Motoboys de São Paulo (Sindimotosp), filiado à União Geral dos Trabalhadores (UGT) realizou, nesta quinta-feira (28), uma grande manifestação com cerca de 500 pessoas que, em comboio, circularam pelas ruas paulistanas com o objetivo de fortalecer as reivindicações da categoria pela ampliação da segurança dos motociclistas em geral, o que corresponde também aos motoboys.

 

A ação foi motivada depois que o prefeito Fernando Haddad, em nota, anunciou a extinção de motofaixas nas avenidas Sumaré e rua Vergueiro, antiga reivindicação do Sindimotosp e que, em seu período de funcionamento, provou que as faixas exclusivas diminuíram os acidentes com motociclistas dessas regiões.

 

A manifestação, que teve início na frente da entidade, no Brooklin Novo, percorreu as principais avenidas da cidade até a frente à sede da Prefeitura de São Paulo onde, em reunião com Daniel Telles Ribeiro, do Departamento de Transporte Público (DTP), ficou acordado que será designado um Grupo de Trabalho (GT) que estudará a criação de um programa de segurança para motociclistas e não somente extinguir as motofaixas.

 

No dia 06 de dezembro, o Sindimotosp e representantes da prefeitura paulistana estão reunidos, novamente, para criar, em definitivo, o GT. Até lá, a faixa da Rua Vergueiro será mantida em funcionamento até que os estudos se iniciem e sejam feitas alterações que promovam a ampliação da segurança dos motociclistas.

 

Durante a reunião, Gilberto Almeida (Gil), presidente do Sindimotosp, reforçou as bandeiras de luta que o sindicato, há anos, vem encampando em prol da melhoria nas qualidades laborais da categoria, mas também, pela saúde e bem estar dos motociclistas.

 

Dentre as reivindicações, a categoria exige transparência, já que o dinheiro das multas de trânsito são destinadas ao Fundo Municipal para Desenvolvimento do Trânsito (FMDT), esse recurso deve ser usado, única e exclusivamente, para as manutenção e ampliação do sistema viário, como: Sinalização de trânsito, engenharia de tráfego, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. A categoria exige também que uma parte dessa soma seja aplicada em campanhas de redução de acidentes e conscientização dos motoristas em relação ao motociclista profissional.

 

“Se a prefeitura não atender nossas reivindicações nós, motoboys e motociclistas, iremos fazer mini paralizações nas marginais até que essas exigências sejam atendidas,” explica Gil.

 

Por Fábio Ramalho - UGT / Fotos: FH Mendes

 

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