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Os policiais civis do Estado do Pará deflagraram greve por tempo indeterminado à zero hora de ontem até que o governo paraense reabra o canal de negociações pela incorporação do abono aos salários, pague horas extras e aceite o cumprimento da carga horária, entre outras vantagens. A categoria também exige do poder executivo, melhorias nas instalações das unidades policiais não apenas em Belém, como em todo o interior paraense, onde afirmam que há casos de os servidores não terem nem água mineral para tomar.
 
O SINDPOL é filiado à UGT PARÁ. Segundo Rubens Teixeira, presidente do Sindicato dos Policiais Civis, o apoio da UGT com os demais sindicatos filiados é de fundamental importância para que o movimento tenha sucesso. Ele disse que as mobilizações de ontem foram significativas e que espera que os deputados estaduais, a partir de hoje, forcem o governador Simão Jatene e negociar melhor, já que não deu certo com o delegado geral Rilmar Firmino e, tampouco, os secretários de Segurança e Defesa Social, Luís Fernandez Rocha, e de Administração Alice Viana, a dama de ferro do governo estadual.
 
O sindicalista disse que, não obstante as medidas tomadas pela Delegacia Geral para garantir o atendimento ao público, todos sentirão a diferença sem a massa dos agentes nas ruas. “Eu reconheço que há muita falta de segurança, mas a gente precisa se movimentar agora para que realmente possamos dar segurança de verdade à população que também é integrada por nossos familiares”, disse Rubens Teixeira.