13/11/2013
Um ato unitário das centrais sindicais que exigiu o fim do fator previdenciário percorreu as ruas da cidade de Salvador, Bahia, na manhã desta terça-feira (12). O ato mobilizou dezenas de manifestantes que, munidos de bandeiras e palavras de ordem, fizeram uma panfletagem e debateram com a população a gravidade desta situação que mina da classe trabalhadora o direito básico a uma aposentadoria decente.
Promovida pela União Geral dos Trabalhadores (UGT-BA), juntamente com a CTB, Força Sindica e Nova Central, a manifestação percorreu as ruas da cidade baiana, saindo do Mercado Modelo e seguindo até a frente da agência da previdência Social, no comércio.
Segundo Magno Lavigne, presidente da UGT-BA, a manifestação é uma clara demonstração de unidade das centrais sindicais que, absolutamente, são contrárias a este calculo de aposentadoria que só serve para prejudicar a classe trabalhadora. “Vergonha! É isso que eu sinto quando penso que este famigerado fator previdenciário é uma herança maldita do neoliberalismo e que até hoje continua ai prejudicando tantas famílias brasileiras,” explica o dirigente.
“Hoje foi o dia nacional de luta e para sensibilizar os parlamentares de que é preciso retomar as discussões sobre esta pauta, porque é inadmissível que a população continue sofrendo com os efeitos de um calculo que foi criado em 1999 com a única finalidade de tirar os direitos da classe trabalhadora,” diz Magno.
Correção do IR já!
Durante a manifestação, outra bandeira de luta da classe trabalhadora foi abordada pelas lideranças sindicais, pois é evidente a necessidade se atualizar a tabela do Imposto de Renda (IR), que está defasada desde 1995.
Da maneira que está atualmente o IR, todo o reajusto conquistado pela classe trabalhadora em convenções coletivas acaba sendo engolido pelo Leão do Imposto de Renda, ou seja, as conquistas salariais de cada categoria acabam por não representarem um benefício real.
“É essencial que tenhamos a atualização da tabela do IR, caso contrário, as vitórias e conquistas que tivemos em prol da melhoria salarial da classe trabalhadora não valem como benefício real,” finaliza Magno.
Por Fábio Ramalho – UGT / Informações e fotos – UGT-BA
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