01/10/2013
A greve dos bancários do setor privado se alastrou nesta terça-feira, 1, para os centros financeiros do Setor Universitário, Vila Nova, Jardim Guanabara, Setor Santa Genoveva, Setor Novo Mundo, Pça. do Bandeirante, parte da Avenida Goiás, Av. Paranaíba além das unidades de Formosa, Luziânia e Aparecida de Goiânia.
No Banco do Brasil novas adesões ocorreram hoje, 1, e vários gerentes e assistentes do BB informaram ao Sindicato que irão aderir à greve ainda nesta semana. Setenta e cinco por cento das agências do BB no Estado de Goiás estão paralisadas ou com atendimento precário.
As agências da Caixa Econômica Federal continuam paralisadas em todo o Estado, com atendimento muito prejudicado em pouquíssimas cidades.
Silêncio patronal
As direções do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e a Fenaban ainda não manifestaram interesse em reabrir as negociações que foram interrompidas no dia 5 de setembro, ocasião em que foi ofertado o ridículo índice de 6,1% de reajuste salarial e sem avanços também nas demais reivindicações dos bancários.
Assim, enquanto os banqueiros se mantém silenciosos os bancários continuam paralisando as agências até a quebra da resistência patronal e, consequentemente, haja o atendimento das justas reivindicações da classe.
Faixa preta nos bancos
As faixas pretas esticadas nas fachadas das agências são o símbolo da greve dos bancários e representa o descontentamento da categoria com a forma descompromissada dos banqueiros em relação às reivindicações dos seus empregados. Os cartazes informam aos clientes e usuários do sistema financeiro sobre a luta dos bancários em busca de melhores condições econômicas e de trabalho, além da contratação de mais empregados para melhoria do atendimento à sociedade que paga muito caro pelos serviços.
Reivindicações
Os principais eixos das reivindicações da categoria bancária são reajuste salarial de 11,93%, piso salarial do DIEESE (2.860,21), isonomia entre novos e antigos empregados dos bancos oficiais, salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição, 13ª cesta alimentação de R$ 680,00 cada, fim da rotatividade, da terceirização, do assédio moral e das metas abusivas; melhor Participação nos Lucros ou Resultados-PLR (equivalente a 15% do lucro líquido do exercício de 2013, garantindo-se, no mínimo, 3 (três) remunerações brutas mais valor fixo de R$ 6.200,00 (seis mil e duzentos reais) a todos os empregados, dentre outras.
UGT - União Geral dos Trabalhadores