01/10/2013
Junto com os sindicatos filiados, a UGT-PE vai às ruas e participa ativamente da greve dos bancários que até o momento não tem previsão de termino. Está apoiando e participando integralmente da greve que ocorre em todo o país, com manifestações em frente às agências, fiscalizando as adesões à greve e defendendo ativamente a pauta de reivindicações da categoria dos bancários.
Com manifestações organizadas em todo o estado de Pernambuco, a UGT/ PE concentrou pessoal e diretoria nos municípios de Palmares, Ipojuca, Ribeirão, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Escada, dentre outros.
Por entender que o lucro dos bancos no Brasil chega a ser recorde anualmente dentre todas as instituições jurídicas, em alguns casos superando o até o PIB de certos países, conforme já divulgado neste site, torna-se absolutamente inadmissível que os bancos adotem a postura de negociar oferecendo valores irrisórios que não compensam sequer as perdas inflacionárias. Então, a pauta de reivindicações dos bancários tem de ser defendida para proporcionar dignidade aos trabalhadores da categoria. Esta é a posição da UGT.
Segundo o presidente da UGT-PE Gustavo Walfrido, "é inaceitável o reajuste sugerido pela classe patronal. As nossas solicitações precisam ser atendidas para reparar danos causados à classe dos trabalhadores bancários, que além de sofrerem pelas perdas ano a ano, sofrem também diariamente o abuso de cobranças de metas abusivas, assédio moral, entre outros, cujos danos ultrapassam a esfera material e chegam a esfera moral. Considerando os reajustes, a nossa proposta é baseada em um Reajuste salarial de 11,93% sendo 5% de aumento real além da inflação".
Eis a pauta de reivindicações da categoria:
•PLR: três salários mais R$ 5.553,15.
•Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).
•Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
•Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.
•Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.
•Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
•Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação. Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
•Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.
UGT - União Geral dos Trabalhadores