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A adesão ao movimento grevista aumentou no segundo dia de paralisação das agências bancárias no Estado de Goiás. Nesta sexta-feira, 20, várias agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica que ainda insistiram em funcionar no dia de ontem, hoje não operaram. Em Goiânia e Aparecida de Goiânia a Caixa Econômica Federal manteve o índice de 100% inoperante e boa parte das unidades do interior também lacrada. A greve é excelente também no Banco do Brasil. Na rede privada alcançou o excelente índice de 98% das agências da região central paradas e muitas no interior.

A paralisação também continua crescente no interior do estado chegando em muitas cidades, dentre as quais citamos Uruaçu, Chapadão do Céu, Caçu, Morrinhos, Posse, Formosa, Luziânia, Porangatu, Mara Rosa, Mineiros, Caldas Novas, Rialma, Ceres, Jussara, Santa Terezinha, Ipameri e outras. Estão confirmadas várias adesões na próxima segunda-feira, 23.

Ontem, 19, primeiro dia de greve, foram fechadas cerca de 20% de agência a mais do que no primeiro dia do ano passado em âmbito nacional. Neste final de semana a mobilização será intensificada com equipes do Sindicato realizando adesivaço nas agências bancárias de Goiânia e interior do Estado.

O Sindicato orienta que qualquer bancário pode aderir a greve a qualquer momento. É importante afixar o aviso com a logomarca do Sindicato na fachada da agência para informar aos clientes. O cartaz está disponibilizado no site www.bancariosgo.org.br e foi encaminhado por e-mails. Nas cidades do interior é importante que os bancários não permaneçam nas portas de suas agências, evitando-se solicitações de clientes buscando favorzinho no atendimento. Feche logo sua agência e avise ao Sindicato! 

SEEB-Goiás rebate informações da Fenaban 

O Sindicato dos Bancários de Goiás oficiou à Federação Nacional dos Bancos dizendo da improcedência da informação daquela entidade sindical patronal difundida através de nota à imprensa de que “se mantém aberta a negociações”. No documento o SEEB-Goiás afirma que na verdade as negociações estão interrompidas desde o dia 5 de setembro, em razão dos bancos manterem inalterada a proposta de reajuste salarial de 6,1% e sem avanços nas demais reivindicações da categoria bancária.

Também reitera o interesse do Sindicato na realização de negociações sérias e comprometidas com a solução do impasse gerado pela insensibilidade da Fenaban, Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em relação às reivindicações dos empregados das instituições financeiras e solicita agendamento de reunião no menor espaço de tempo possível e que seja apresentada oferta digna de ser levada à apreciação das assembleias.