28/08/2013
28/08/2013
Em votação realizada durante 18ª Reunião da Executiva Nacional e a 2ª Plenária Nacional das Entidades Filiadas à UGT (União Geral dos Trabalhadores), que aconteceu em São Paulo, entre os dias 12 e 14 deste mês, ficou decidido pela não participação ugetista nas manifestações que estão sendo convocadas para o próximo dia 30.
Durante o encontro dos dirigentes ugetistas, foi salientado que para seguir com a luta da classe trabalhadora e, consequentemente, se conquistar uma sociedade mais justa e humanitária é de fundamental importância que exista unidade entre as Centrais Sindicais para garantir direitos e avançar para uma sociedade melhor. Contudo, a plenária da UGT entendeu que este não é o momento de participar de uma paralisação nacional, mas sim focar em ações no Congresso Nacional, por exemplo, para impedir a votação do projeto de Lei 4330/2004, da terceirização, que precariza as relações trabalhistas.
A paralisação nacional que aconteceu dia 11 de julho, cumpriu seu papel de pressionar o Governo a negociar a pauta de reivindicação da classe trabalhadora, projetos que, com exceção do passe livre, já contemplam todas as exigências que surgiram durante as manifestações de rua que acontecem no país.
A pauta trabalhista, que já foi entregue a presidenta Dilma Roussef durante sua companha eleitoral, em 2010, e nas atividades das centrais, trata de temas como: distribuição de renda, combate a corrupção, mobilidade urbana, educação, saúde, moradia, inclusão social, segurança pública, jornada de 40 horas semanais sem redução de salário, fim do Fator Previdenciário e valorização das aposentadorias e da classe trabalhadora entre outros.
A UGT entende que o sindicalismo brasileiro esta mostrando sua força e seu poder de mobilização e que, neste momento, a melhor estratégia é organizar uma grande manifestação a ser realizada em Brasília para, definitivamente, desengavetar a Pauta da Classe Trabalhadora e avançar para que todos os itens do projeto sejam finalmente postos em debate e em votação.
Assim, a UGT não está orientando suas entidades filiadas a participarem da paralisação convocada para o dia 30 de agosto.
Ricardo Patah
Presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores
UGT - União Geral dos Trabalhadores