08/08/2013
08/08/2013
Acompanhado pela maioria dos dirigentes dos 68 Sindicatos Filiados à Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo, o presidente Motta entregou a pauta de reivindicações da categoria que integra a Campanha Unificada Salarial 2013 dos Comerciários nas mãos do presidente da Fecomercio SP, Abram Szajman, na sede da entidade, Capital paulista, ontem (5/8) às 18h. No total a pauta tem 94 cláusulas econômicas e sociais. A data base é 1º de setembro.
As principais reivindicações dos 2,5 milhões de trabalhadores representados pela Fecomerciários e os 68 Sindicatos Filiados são:
- Piso salarial único de R$ 1.214,00, conforme previsto na Lei 12.790, de 14 de março de 2013, que regulamentou a Profissão de Comerciário;
- Aumento real de 5% mais reajuste pelo INPC/IBGE do período de 1º de setembro de 2012 a 31 de agosto de 2013;
- Anotação do cargo de comerciário na Carteira de Trabalho;
- Aviso prévio especial aos empregados comerciários com mais de 45 anos de idade e cinco anos de trabalho na mesma empresa;
- Participação nos Lucros ou Resultados (PLR);
- Vale refeição;
- Seguro de vida;
- Garantia mínima ao comissionista (inovação da pauta de reivindicações);
- Manutenção das cláusulas sociais.
Plataforma
O plenário lotado de sindicalistas comerciários também contou com a presença de lideranças patronais. Na mesa de trabalhos, ao lado de Motta e de Szajman, estavam o diretor patronal Ivo Dall'Ácqua e o secretário adjunto estadual do Emprego e Relações do Trabalho, Aparecido de Jesus Bruzarosco.
O presidente Szajman se mostrou impressionado com tamanha presença de lideranças comerciárias no ato. Ele disse: Sinto-me diante de uma plataforma que, democraticamente, se faz presente na entrega desta pauta de reivindicações. Acredito na relação capital e trabalho ainda mais diante da capacidade do presidente MOTTA em conduzir as negociações. Sejam bem-vindos".
Convivência
Igualmente confiante nos "bons entendimentos da campanha", o diretor Ivo definiu com "uma deferência à Fecomercio SP" o deslocamento de dezenas de líderes comerciários, dos mais distantes locais do Estado. "Nosso papel, durante as negociações, pode se assemelhar a um para-choque. Ou seja, temos de atender as solicitações dos empresários e, ao mesmo tempo, a de vocês, trabalhadores. Por isso, investimos e acreditamos no diálogo para chegarmos a um consenso. Afinal, não existe comércio sem comerciários e comerciários sem comércio. Esta nossa convivência de anos nos fará avançar!"."
UGT - União Geral dos Trabalhadores