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07/08/2013

O ato contra o Projeto de Lei da Terceirização (PL 4.330) em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio, nesta terça-feira, 6, mostrou, mais uma vez, a força da união das centrais sindicais UGT, CGTB, CTB, CSP Conlutas, CUT, Força Sindical e Nova Central, além do MST, na luta por melhores condições de vida e trabalho.

Com discursos inflamados, os sindicalistas protestaram contra a precarização do trabalho com as terceirizações, contra as privatizações e, acima de tudo, contra o descaso do governo com a classe trabalhadora. Esse movimento é mais uma demonstração da insatisfação do povo, dos trabalhadores. Nossa luta hoje é contra o PL 4.330, contra as privatizações. É um momento importante, pois estamos pedindo o apoio da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), do empresariado, que também depende de nós, produtores das riquezas desse país", alertou o presidente da União Geral dos Trabalhadores do Rio (UGT-RJ), Nilson Duarte Costa.

A manifestação foi pacífica e contou com a representação de diversas categorias de trabalhadores e entidades dos movimentos sociais. As lideranças femininas marcaram presença e discursaram, denunciando o descaso do Legislativo, da Câmara Municipal.

"Temos que cobrar responsabilidades pelos direitos dos trabalhadores. Estamos nas ruas, mas o maior troco aos traidores será em 2014, nas urnas", afirmou a secretária adjunta da Mulher da UGT-RJ, Clátia Regina Vieira, criticando, ainda, as dificuldades enfrentadas pela mulher no mercado de trabalho.

Presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira recebeu uma comissão formada pelos presidentes das centrais sindicais que entregou um documento que denuncia os prejuízos provocados pela aprovação do Projeto de Lei 4.330.

Ugetistas como o secretário Jurídico Cláudio Rocha
e o secretário de Cultura, Esporte e Lazer Sidney Sudério reforçaram, em discurso, as opiniões contrárias ao PL da Terceirização. Pela paz social, pela ética, pelo respeito às propostas apresentadas pelos trabalhadores ao governo federal, pela não precarização do trabalho. Com estas e outras bandeiras, como o fim do Fator Previdenciário, a valorização das aposentadorias, a redução da jornada de trabalho, o movimento das centrais sindicais unidas prepara para o dia 30 de agosto mais um Dia Nacional de Luta com Greves e Manifestações.

Fonte: UGT Rio de Janeiro"